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França/Cinema

Brasil marca presença no Festival de Cinema latino de Toulouse

De 15 a 24 de março em Toulouse, no sul da França, acontece o 25° Festival do Cinema Latino-Americano. Cerca de 200 obras participam entre longas, documentários, curtas e projetos em construção. O Brasil está presente em todas as categorias em competição, assim como em coproduções com outros países.  

Cena de "Era uma vez, Verônica", projetado no Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse em 22 de março de 2013.
Cena de "Era uma vez, Verônica", projetado no Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse em 22 de março de 2013. DR
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"Cinema e Política" é o tema do festival deste ano, o que explica a forte presença de obras que relembram ou denunciam ditaduras.

Dos 14 longas em competição, dois brasileiros estão na corrida : "Era uma vez, Verônica", de Marcelo Gomes, que mostra o conflito de uma médica entre suas ambições pessoais e a realidade social à qual se confronta diariamente em seu trabalho; "O que se move" , de Caetano Gotardo, é o outro concorrente e se enquadra no chamado cinema de autor, tratando a dor de três mães que perdem seus filhos através da linguagem do movimento (ou do não movimento) e da música.

Na categoria dos documentários, a paulistana Marcela Lordy é uma forte candidata com o trabalho "Ouvir o Rio" , uma obra poética e política que mostra o processo de criação de uma escultura sonora pelo consagrado artista plástico Cildo Meirelles, através de sons dos rios brasileiros.

O Brasil é o país que tem mais curtas em competição : "O Duplo", de Juliana Rojas, "Feijoada Completa", de Angelo Defanti, "Os Mortos Vivos", de Anita Rocha da Silveira, e "Charizard", nome de um pokemon, do mais jovem participante do festival, o cearense Leonardo Mouramateus, de 22 anos.

O Brasil também está envolvido em diversas coproduções com Argentina, Espanha e Colômbia.

"Mais para jeans do que para paetês"

O festival não navega nas ondas do glamour, ao contrário, é marcado pelo ambiente descontraído que combina com Toulouse, cidade de estudantes (Escola de Cinema e o Instituto Audiovisual da Universidade local) que, por sinal, trabalham no evento como voluntários.

Os jornalistas convidados, por exemplo, almoçam e jantam em uma espécie de tenda gigante com mesas compridas cobertas por toalhas de plástico coloridas; e de noite, ao invés de soirées animadas por DJs em discotecas de luxo, uma multidão de cinéfilos se aglomera na Cinemateca, bebendo vinho e conversando sobre a Sétima Arte até  altas horas da madrugada.

 

 

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