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França/Líbano/ Relações Internacionais

Jean-Yves Le Drian esteve no Libano para ajudar a superar crise

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, reuniu-se quinta-feira com os dirigentes libaneses,de forma a procurar soluções para a crise que afecta o país do Médio-Oriente. Confrontado com fortes dificuldades económicas, o Líbano não conseguiu, após meses de tentativas, formar um novo governo.

Jean-Yves Le Drian(à direita) com o  Presidente do Líbano, Michel Aoun. O chefe da diplomacia  deslocou-se a Beirute no dia 6 de Maio de 2021, para convencer os dirigentes do Líbano a chegar a um consenso, que supere a crise política atravessada  pelo país  do Médio-Oriente.
Jean-Yves Le Drian(à direita) com o Presidente do Líbano, Michel Aoun. O chefe da diplomacia deslocou-se a Beirute no dia 6 de Maio de 2021, para convencer os dirigentes do Líbano a chegar a um consenso, que supere a crise política atravessada pelo país do Médio-Oriente. AFP - JOSEPH EID
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A visita ao Líbano, do chefe da diplomacia francesa, ocorre uma semana depois da França ter decidido implementar medidas para restringir a entrada no seu território dos dirigentes políticos libaneses implicados,  no longo impasse político que afecta actualmente o país do Médio-Oriente.

Jean-Yves Le Drian avistou-se nomeadamente com o Presidente libanês Michel Aoun e com o presidente do Parlamento, Nabih Berri, ambos aliados do Hezbollah, apoiado pelo Irão e  chegado a Síria .

Antes da sua deslocação à Beirute, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, ameaçou que a França aplicaria  sanções aos dirigentes que impedissem o progresso das discussões sobre a crise no Líbano, a mais grave desde a guerra civil que assolou o país entre 1975-1990.

Oficialmente, o governo francês não divulgou o carácter específico das sanções, nem as pessoas abrangidas. Alguns dos dirigentes possuem a dupla nacionalidade, libanesa e francesa, o que segundo observadores, reduzirá o impacto de eventuais sanções.

No decurso da sua curta visita ao Líbano, Jean-Yves Le Drian expressou o desejo de encontrar também Gebran Bassil, submetido a sanções norte-americanas desde Novembro de 2020 por presumível corrupção e pelos seus laços com o Hezbollah.

Bassil, genro do Presidente Michel Aoun, é o líder da Corrente Patriótica Livre, o principal partido cristão do Líbano.

A França coordena os esforços para tentar ajudar o Líbano a superar a crise, mas até a data não conseguiu  persuadir a classe política libanesa a chegar a um consenso no que diz respeito à formação de um governo, encarregado de levar a cabo reformas económicas e desbloquear uma ajuda  financeira internacional.  

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