Transmusicales de Rennes inclui luso-angolanos Batida, festival prossegue história de aberturas
Teve início na quarta-feira mais uma edição do festival de música "Les Transmusicales", na cidade de Rennes. O encerramento do festival está previsto para Domingo, 5 de Dezembro. Evento que se caracteriza pela abertura às correntes inovadoras da música popular há mais de quatro décadas, Les Transmusicales concentram este ano a maioria dos concertos nos dias 3 e 4 de Dezembro.
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Segundo Jean-Louis Brossard, director do mais internacional e inovador dos eventos musicais em França, as Transmusicais de Rennes, capital da Bretanha francesa, prosseguem em 2021, a sua história de encontro entre as novas correntes musicais e os géneros clássicos, como o rock, o folk e a pop, que eclodiram no passado século XX.
Do rock metal feminista indonésio, ao r'n'b tamil, passando pelo hip-hop, o electrobeat, a pop, o funk e a canção, a quadragésima terceira edição do emblemático festival francês, mantem o seu carácter pluricultural, mas como a maioria dos eventos, foi confrontado com alguns cancelamentos de artistas, devido à actual situação de pandemia.
Alima Rolland, os australianos de Amyl and The Sniffers e os Urban Village da África do Sul, estão entre os artistas que não se deslocaram ao evento, por motivos sanitários .
A Star Feminine Band, orquestra de adolescentes formada por um professor de música e proveniente de uma vila do Benim, será uma das atracções das quadragésimas terceiras Transmusicais, com o seu afro-pop, que explora os caminhos abertos por vedetas da música africana , como a histórica Myriam Makeba e Angélique Kidjo, emblemática herdeira da sul-africana.
Em 2021, o artista em residência é o jovem rapper francês de Rennes, Lujipeka, com a sua crónica sobre a actualidade global, numa variante hip-hop e canção pop.
No cartaz de 2021 figura também o duo luso-angolano Batida formado por Pedro Coquenão, aliás Dj. Mpula (líder da florescente cena afro-electro de Lisboa) e o rapper angolano Luaty Beirão, de nome artístico Ikonoklasta, que na noite de 4 para 5 de Dezembro vão encarnar Iko e Coqwe, dois personagens vindos de uma outra galáxia. Segundo os dois artistas ,o projecto IKoqwe é um manifesto político provocador e afro-futurista que apela à dança.
Ouça aqui a composição "Pele" do duo Batida-Ikoqwe.
Batida-koqwe com a faixa "Pele"
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