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França/Legislativas

França legislativas: “Uma confusão inédita das extremas” - Borne

A primeira-ministra e chefe da maioria presidencial dirigiu-se aos franceses, na sequência das primeiras projecções eleitorais desta noite, apontando o dedo “às extremas”.

Élisabeth Borne, primeira-ministra francesa.
Élisabeth Borne, primeira-ministra francesa. AFP - STEPHANE DE SAKUTIN
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Elisabeth Borne começou por agradecer “a todos os candidatos e militantes que se mobilizaram ao longo da campanha eleitoral. Defender os seus valores e ideias, aceitar o debate, confrontar-se com os eleitores, é o motor da nossa democracia".

A chefe do executivo lembrou a forte abstenção que marcou este sufrágio; “hoje, mais do que um francês em dois, não foi votar e isso ninguém pode resolver. O nosso primeiro dever colectivo é de diminuir esta abstenção. Vamos continuar o trabalho de formação das nossas instituições e a modernizar o diálogo em toda a sociedade”.

Borne apelou aos abstencionistas da primeira volta a se fazerem ouvir no próximo domingo: “A todas aquelas e aqueles que hoje se abstiveram, quero dizer-vos que acredito na força do vosso voto e apelo a que se façam ouvir no próximo domingo (…). Nós somos a única força política capaz de obter uma maioria na Assembleia Nacional. Temos uma semana de mobilização pela frente, uma semana para convencer”.

A primeira-ministra abriu as portas às outras forças políticas, para que se juntem “a este projecto e aos nossos candidatos”.

Para Elisabeth Borne, dia 19 de Junho, “além das etiquetas, são os nossos valores que estão em jogo, a liberdade, a fraternidade e a laicidade”, num momento em que a França enfrenta “uma confusão inédita das extremas”.

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