Abrimos esta Imprensa Semanal, com a JEUNE AFRIQUE, que faz a sua capa com a pergunta: que quer o Marrocos em África?Após ter regressado à União africana, o reino de Mohamed VI prepara-se para integrar a CEDEAO antes do fim do ano. Uma ofensiva em três frentes: política, económica e religiosa.Em 2018, Rabat implementará a sua estratégia no continente. Adesão à CEDEAO, instalação dos seus diplomatas no seio das principais estruturas da União africana, visitas do rei... sem esquecer o seu objectivo maior que é acabar com a Frente Polisário.Tendo em conta as suas responsabilidades oficiais no seio das instâncias da União, o Reino, confrontado com problemas migratórios, foi designado para apresentar um relatório sobre o tema durante a próxima cimeira, de janeiro de 2018.Segundo a JEUNE AFRIQUE, três estruturas retêm, particularmente, a sua atenção: o conselho de paz e segurança, com sede em Adis Abeba, a comissão africana dos direitos humanos e dos povos, em Banjul e o Parlamento panafricano.Por seu lado, L'EXPRESS, titula sobre o perigo nuclear, o regresso da bomba. O horizonte de um mundo sem arma atómica ficou mais longe. Enquanto, Kim Jong-un, multiplica provocações, outros países relançam a proliferação nuclear.Em 2010, apesar de não ter sido um um triunfo, o tratado New Start, assinado entre os Estados Unidos e a Rússia, prometia reduzir o nível de armamentos instalados para 1550 ogivas no horizonte de 2018.Com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, um presidente, que tem em torno dele, generais de 4 estrelas, o tom mudou radicalmente.Dois focos exteriores interessaram a campanha de Trump, o da Coreia do Norte, dizendo que tinha uma solução definitiva; e o do Irão, adoptando uma postura igualmente dura apesar da existência de um acordo assinado em 2015 pelo seu predecessor Barack Obama, nota L'EXPRESS.COURRIER INTERNATIONAL, titula sobre Trump, o demolidor. Há um ano, a preocupação estava ao rubro após a eleição de Donald Trump.Nove meses depois da sua investidura, as instituições americanas resistiram. Facee a Trump, os contra-poderes resistiram e impediram uma deriva da função presidencial. Resistirão eternamente?, pergunta The Atlantic, citado por COURRIER INTERNATIONAL.LE POINT, que faz a sua capa com as árvores e o seus segredos desvendados pela ciência em matéria de terapias diversas, destaca igualmente os fantasmas históricos de independentistas.O sonho separatista paira sobre a Catalunha desde os anos 30. Em plena Segunda República espanhola, outubro de 1934, um certo Lluis Companys, então presidente da região, proclama o nascimento do Estado catalão, após ter qualificado o governo espanhol de fascista.27 de outubro de 2017, no Parlamento autónomo de Barcelona, Carles Puigdemont, também, presidente da mesma região da Catalunha, declara a independência da República catalã, não respeitando o artigo 155 da Constituição accionado pelo Senado, em Madrid, autorizando a restauração da legalidade, colocando Catalunha sob tutela, sublinha LE POINT.Também, LE MONDE DIPLOMATIQUE, destaca a crise catalã que nasceu em Madrid. Opostos sobre a questão da independência catalã, os dirigentes políticos no poder em Barcelona e em Madrid, são muito parecidos: consideram que a sua intransigência fará esquecer os escândalos de corrupção que os atordoam.Imaginar uma solução ao conflito implica um regresso às raízes da crise, sublinha LE MONDE DIPLOMATIQUE. L'OBS, por sua vez, faz a capa com a pergunta: com que sonham as meninas? Não fale de flores e de príncipe encantado às raparigas.Entre a escola primária, os primeiros anos do secundário, a saída da infância e as premissas da adolescência, as meninas, dispõem de um telemóvel, dizem que os rapazes, jogam futebol, são uns brutos, que só pensam em brigas, acrescenta L'OBS.
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O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
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