Abrimos esta Imprensa Semanal, com a JEUNE AFRIQUE, que faz a sua capa com um historial sobre a família clãnica e mítica dos Houphouët da Costa do Marfim.Os Houphouët, inquérito sobre uma família de ouro, titula o semanário, JEUNE AFRIQUE. Um quarto de século após a morte do Velho, os seus descendentes continuam a digladiar-se sobre a sua herança política, mas também e sobretudo, a sua fabulosa herança financeira.A JEUNE AFRIQUE, afirma querer levantar o véu sobre os segredos de um clã mítico. Félix Houphouët-Boigny, ex-presidente da Costa do Marfim, teve 5 filhos, com a primeira mulher, teve uma filha extramarital e adoptou uma outra.O Velho teve 5 mulheres da sua vida. "Ser um Boigny é um trunfo extraordinário mas também um terrível fardo", declara um dos elementos da família, que entre compromissos, testamentos duvidosos e ódios familiares, andam todos à caça do tesouro.Dezenas de mansões, pinturas de grandes mestres e contas bancárias na Suíça, a fortuna do velho Boigny, está calculada entre 4 a 7 mil milhões de euros, segundo advogados de uns e outros da família Houphouët.O defunto presidente marfinense era um dos chefes de Estado mais ricos do mundo, mas são se sabe bem onde está essa fortuna. É em todo o caso o que afirmam Marie-Thérèse, a viúva do dirigente e Hélène, uma das suas filhas, sublinha a JEUNE AFRIQUE.LA LETTRE DU CONTINENT, destaca do seu lado, as construções da China na África do oeste e o dinheiro que entra nos cofres de Paris. Para além dos sectores da energia e matérias primas e mineiras, Pequim está em força na infraestruturação e transportes, como estradas, portos e linhas férreas, na África ocidental e central.Esta febre sobre as infraestruturas estratégicas não é negativa para operadores franceses, que afastados das construções, vão obtendo algumas concessões de obras construídas por Pequim. Gestor do aeroporto de Contonou, o grupo Aeroporto de Paris, vai dirigir o futuro aeroporto de Glodjigbé, erigido pela China.Outros grupos como Bolloré e aliados ocupam-se de vários portos de águas profundas nos Camarões, o grupo Louis Berger da autoestrada que leva ao aeroporto internacional de Yaoundé, enfim, os grupos Egis, Aeroporto de Marselha, Eiffage e Gérard Senac, gerem aeroportos e autoestradas, em vários outros países da África do oeste e central, nota LA LETTRE DU CONTINENT.Por seu lado, COURRIER INTERNATIONAL, retoma um artigo do DIARIO DE NOTICIAS, de Paulo Gorjão, sobre Angola perguntando: o homem da grande limpeza?, referência, ao novo presidente angolano, João Lourenço. Eleito em agosto, prometeu lutar contra a corrupção e já demitiu a filha e o filho do seu predecessor.Nos 100 dias de governo, o presidente angolano, João Lourenço, recebeu uma centena de jornalistas nacionais e internacionais no Palácio Presidencial em Luanda. Uma conferência de imprensa inédita em 40 anos, que marca a mudança de estilo em relação ao antecessor, José Eduardo dos Santos (que esteve 38 anos no poder), sublinha COURRIER INTERNATIONAL, citando o jornal português.Por cá, em França, LE POINT, faz a sua capa com dados pessoais privados, como retomar o controlo. Facebook e Google, devem pagar. Um relatório do filósofo, Gaspard Koenig, tenta dar a solução avançando técnicas para proteger segredos pessoais e da família.Laurent Solly, do Facebook em França, responde-lhe que as pessoas têm também vontade de comunicar e receber informações de marcas e empresas, quando pertinentes, nota LE POINT.Enfim, L'OBS, destaca salários dos franceses. Não é fácil as pessoas dizerem quanto ganham?Metade dos franceses ganha 1.900 euros líquidos. Bertrand, 59 anos, médico de clínica geral, tem um ordenado de 8.400 euros, Isabelle, quadro dirigente, 13.000 euros, Léo, cozinheiro, 1.600 euros, Gabrielle, vendedora de vestuário, 1.500 euros ou Michael, homem de limpeza, 1.400 euros, nota L'OBS.
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