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França

Protestos estudantis paralisam Universidades

Estudantes e professores contestam reforma do acesso às universidades francesas e bloqueiam estabelecimentos de ensino contra esta nova lei.

Manifestação em Nantes, 7 Abril 2018 apelam à convergência das lutas levadas a cabo pelos trabalhadores ferroviários e estudantes
Manifestação em Nantes, 7 Abril 2018 apelam à convergência das lutas levadas a cabo pelos trabalhadores ferroviários e estudantes REUTERS/Stephane Mahe
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Desde o passado 15 de Fevereiro têm-se levantado ondas de protestos e bloqueios em várias Universidades francesas para contestar a reforma das modalidades de acesso ao ensino superior em França.

A mudança acontece com o fim da Lei de Orientação e Realização dos Estudantes aprovada no Parlamento no passado 15 de Fevereiro.

Defendida pela Ministra do Ensino Superior, esta lei tem um duplo objectivo: reduzir a alta taxa de insucesso escolar no primeiro ano na universidade e aumentar o número de estudantes.

Desde então e progressivamente, centenas de estudantes desfilaram em Paris e em várias cidades francesas contra a chamada lei Vidal e, de forma mais alargada, as políticas do governo do presidente Emmanuel Macron.

Mais de 400 professores universitários juntam-se ao movimento de protesto e denunciam uma "selecção hipócrita" .

Os protestos começaram em Nanterre , estenderam-se pelo país e à região parisiense. As manifetações tomaram forma também através de assembleias de debate, nas quais se reunem estudantes e professores em várias universidades do país.

O bloqueio generalizado de universidades assim como a ocupação dos edifícios foi aprovado numa reunião que decorreu, ontem, em Nanterre.

Nesta altura, há pelo menos uma dúzia de universidades que enfrentam distúrbios nas cidades de; Rennes, Lille, Toulouse, Montpellier, Rouen, Nantes, Limoges e Pau, Estrasburgo, Grenoble, Lorraine, Nancy  e ainda Metz.

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