Abrimos esta Imprensa semanal com LA LETTRE DU CONTINENT, que se refere a Angola e os irmãos Kaposse com problemas com a justiça americana.Homens de negócios populares nas ruas de Luanda, Rafael Kaposse e Silvestre Tulumba Kaposse foram condenados a 19 de junho pelo Supremo tribunal de Nova Iorque num diferendo que os opõe às empresas de venda e aluguer de jactos privados, Shandra Investment e Dark Blue Aviation. O contencioso data de dezembro de 2017 quando foi vendido aos 2 irmãos em junho de 2016 um Falcon 7X.Após promessa de compra do luxuoso aparelho do construtor francês Dassault Aviation, os dois homens de negócios retrataram-se duas vezes provocando um prejuízo de 4,9 milhões de dólares ao Dark Blue Aviation. Um organismo de arbitragem deverá estatuir nas próximas semanas sobre o montante das indemnizações que os irmãos Kaposse deverão aos queixosos, acrescenta LA LETTRE DU CONTINENT.A mesma publicação refere-se igualmente à guerra franco-americana de energias renováveis na Costa do Marfim. Paris e Washington estão em concorrência no projecto da central térmica de biomassa em Divo no sudoeste e feudo eleitoral do ministro das estradas, Amédée Kouakou.Um projecto arquitectado pelo homem de negócios Yapi Ogou pela família Billon da biomassa de Kiokala, apoiado por Katherine Brucker, encarregada de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Abidjan facilitou a obtenção de um apoio financeiro de Washington num valor de 1,8 milhões de dólares para financiar os estudos de impacto.A França por seu lado, apoia projecto idêntico em Biokala no sul com a participação da Empresa de electricidade de França e da Agência francesa de desenvolvimento e parece estar à frente na corrida graças à assinatura de um acordo tarifário de compra de electricidade da futura central pelo Estado.Um acordo que recebeu a benção do ministro dos Petróleos e energias renováveis, Thierry Tanoh, cunhado de Jean-Louis Billon, nota LA LETTRE DU CONTINENT.Por seu lado, a JEUNE AFRIQUE, na sua edição dupla especial, dedicada aos gigantes do WEB, refere-se à cibercriminalidade o cancro dos fake news. Manipulação de informação, apelo ao assassínio, incitação ao ódio, como vencer a epidemia que afecta plataformas e redes sociais?Aqui também há a concorrência de titãs em África. De um lado, os chineses do BATX, Baidu, Alibaba, Tencent e Xiaomi e doutro, os americanos, GAFA, Google, Amaazon, Facebook e Apple. É tempo dos estados africanos acordar não abandonando a sua soberania digital, nota a JEUNE AFRIQUE.COURRIER INTERNATIONAL, faz um especial sobre os "fake news" que há meses fazem estragos mas respostas jurídicas vêem a caminho. Isto sem esquecer que há grandes avanços tecnológicos que vão baralhar as cartas do que é real e falso, sobretudo no sector do vídeo.Vamos entrar numa nova era da desinformação, em que será possível manipular conteúdos e o sentido de mensagens veiculados pelos vídeos.Por outras palavras, não estamos longe da morte da realidade, escreve The Atlantic, retomado por COURRIER INTERNATIONAL. A mesma publicação cita The Washington Post, afirmando que há remédios contra esta infocalipse. Todos os investigadores de inteligência artificial e especialistas das redes sociais terão de ser acompanhados por comissões institucionais de controlo garantindo regras da ética nas diferentes empresas, acrescenta, COURRIER INTERNATIONAL, citando The Washington Post. Por seu lado, L'OBS, faz a sua capa com os planos de Macron, disposto a continuar com as suas reformas. Pobreza, hospital, desemprego, pensões, o executivo prepara uma entrada em força depois das férias de Verão.Sobre a reforma constitucional, Macron, não quer dar o braço a torcer, mas não quer agitar a oposição, porque não tem garantias de obter uma maioria qualificada dos 3 quintos necessários à adopção duma reforma da constituição, acrescenta L'OBS.Enfim, LE POINT, faz o TOP dos 50 melhores hospitais de França. Na linha da frente quadro de excelência para 3 estabelecimentos públlicos, 3 centros hospitalres universitários de Toulouse, Bordéus e Lille. O primeiro hospital de Paris, é o Pitié Salpêtrière, que ocupa o quinto lugar do Top.Ainda na capital, o hospital Necker para crianças vive ao ritmo de transplantações pediátricas, operações de alto voo, mas conhece também episódios dramáticos, nota LE POINT.
Ver os demais episódios
-
Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
Expansão de al-Shabab pode representar uma ameaça para África
Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19