Homenagem às vítimas dos atentados de 13 de novembro em Paris
Um cortejo fúnebre percorreu os locais dos atentados de 13 de novembro de 2015, em Paris e arredores, nas cerimónias de homenagem nacional, aos 130 mortos e mais de 350 feridos pelo primeiro ministro, Édouard Philippe e a presidente da câmara municipal da capital francesa, Anne Hidalgo.
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Uma homenagem nacional foi hoje prestada pelo primeiro-ministro da França, Édouard Philippe, às vítimas dos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris e arredores.
O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, o ministro do Interior, Christophe Castaner e os Presidentes das câmaras municipais de Paris Anne Hidalgo e Londres, Sadiq Khan, assistiram a uma primeira cerimónia no estádio da França em S. Denis, onde morreram a primeira vítima dos atentados e os 3 primeiros jiadistas que detonaram os seus coletes de explosivos.
Um cortejo percorreu depois os locais de bairros de Paris, atingidos pelos atentados jiadistas nomeadamente a sala de concertos de Bataclan, onde 90 pessoas foram assassinadas.
Pela primeira vez, o presidente da República não assistiu às cerimónias. Em 2017, Emmanuel Macron, eleito meses antes e o seu predecessor, François Hollande, tinham prestado homenagem às vítimas dos atentados terroristas.
O dia de hoje termina com a entrega duma "medalha nacional de reconhecimento às vítimas do terrorismo", criada em julho de 2016, a feridos e familiares dos mortos de 13 de novembro de 2015, no palácio do governo francês.
De notar que familiares das vítimas aguardam agora que o processo seja julgado o que poderia acontecer em 2020, dos suspeitos que planearam os atentados, e do único jiadista do Estado islâmico, ainda vivo, Salah Abdeslam, actualmente, na prisão de Fleury-Mérogis, a sul de Paris.
3 anos após atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris
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