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Mohamed Merah agiu sozinho em assassinatos na França

O jornal francês Le Monde que chegou às bancas neste sábado traz uma reportagem com novidades sobre as investigações dos assassinatos cometidos pelo extremista Mohamed Merah nas cidades francesas de Toulouse e Montauban.

Policiais vistoriam apartamento onde Mohamed Merah foi morto em Toulouse.
Policiais vistoriam apartamento onde Mohamed Merah foi morto em Toulouse. REUTERS/Jean-Paul Pelissier
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Nos dias 11, 15 e 19 de março, quando matou três militares, três crianças e um rabino, o francês de 23 anos agiu sozinho, concluíram fontes policiais que analisaram os vídeos gravados pelo autor dos crimes. Sobre a suspeita de ter tido cúmplices na organização dos ataques, ainda é preciso aguardar os resultados do inquérito judicial em curso, aberto no último dia 25 pelo departamento de antiterrorismo do Tribunal de Paris.

O irmão mais velho do atirador, Abdelkader Merah, de 29 anos, já foi indiciado pela justiça francesa por cumplicidade nos assassinatos, por preparação de atos terroristas e por roubo. De acordo com Le Monde, ele nega ter sabido das intenções criminosas do irmão, mas conta que presenciou passivamente o roubo da moto scooter usada posteriormente nos assassinatos. A polícia sabe, no entanto, que, nos dias 7 e 8 de março, Abdelkader comprou o capacete e a roupa usada pelo irmão nos assassinatos.

Mohamed Merah foi morto no dia 22, durante um tiroteio com a polícia no apartamento onde morava.

Ditadura brasileira

Outra reportagem do Le Monde, escrita pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Nicolas Bourcier, faz um pequeno resumo dos protestos desta semana em sete cidades brasileiras, ligados ao aniversário de 48 anos do golpe de Estado que instaurou, no dia 31 de março de 1964, a ditadura militar. O jornalista afirma que o Brasil presenciou uma mobilização inédita de jovens para denunciar os crimes cometidos por militares. No dia 29, pelo menos 300 pessoas manifestaram em frente ao Clube Militar no centro da cidade do Rio.

O correspondente do Le Monde destaca que, diferentemente de outros países da América Latina, no Brasil, as torturas, desaparecimentos e assassinatos cometidos durante o regime militar são cobertos por uma lei de anistia de 1979. O texto lembra ainda que os brasileiros aguardam a designação pela presidente Dilma Rousseff dos membros da recém-criada Comissão da Verdade.

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