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FMI/ Crise

FMI revisa para cima as previsões de crescimento na zona do euro

Em previsões econômicas publicadas nessa terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que a recessão para 2012 será menos profunda do que o esperado. O PIB da zona do euro deve diminuir 0,3% e não 0,5% como previsto anteriormente. Já no Brasil a previsão de crescimento é de 3,0% para esse ano.

Em documento publicado nesta terça-feira, FMI é menos pessimista quanto a previsões de crescimento na zona do euro
Em documento publicado nesta terça-feira, FMI é menos pessimista quanto a previsões de crescimento na zona do euro REUTERS/Mal Langsdon
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“A recessão deve ser pouco profunda e de curta duração em numerosas economias da zona do euro sabendo que a confiança e as condições sobre os mercados já são melhores e que a demanda em proveniência de outras regiões deve aumentar”, diz o documento.

As economias europeias devem voltar a crescer a partir do segundo semestre e registrar um crescimento de 0,9% em 2013.

Uma situação ligada às medidas aplicadas pelo Banco Central Europeu (BCE) a favor dos bancos, à assinatura de um tratado de disciplina orçamentária e ao reforço da proteção da zona do euro.

Mas “a possibilidade de que a crise volte no quarto trimestre continua sendo um risco para o crescimento e a estabilidade do setor financeiro até que os problemas de fundo (da zona euro) sejam resolvidos”, adverte o FMI.

As previsões aparecem no momento em que a situação da Espanha preocupa, criando novas turbulências no mercado financeiro.

Segundo as previsões do FMI, a quarta economia da zona do euro deveria atravessar uma recessão severa em 2012 (-1,8%) antes de estagnar sua atividade em 2013. Isto pode complicar a situação para o país que prometeu reduzir drasticamente seu déficit publico em 2012.

O chefe do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, afirmou que “Madri não precisava de ajuda exterior” e pediu aos mercados que fossem mais racionais.

Mas para o FMI, ainda é necessário colocar em pratica a consolidação orçamentária apropriada na zona do euro e sustentar o crescimento, o que poderia fazer de maneira indireta o BCE com uma política monetária maleável e novas operações excepcionais.

Outra recomendação foi uma maior divisão dos riscos na zona do euro, via mecanismos comuns sólidos, além da aplicação de uma proteção contra a crise reforçada.

Para as economias emergentes, o FMI previu um crescimento de 5,7% (+0,2) para 2012 e 6,0%, (+0,1), em 2013. O Brasil deve crescer 3,0% (+0,1) em 2012 e 4,1% (+0,1) em 2013.
 

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