No magazine Ciência de hoje vamos analisar o Prémio Breakthrough, e sobretudo, as investigações que levaram a descobertas sobre os neutrinos, de 3 físicos portugueses, que fazem parte de um colectivo de cientistas, agora, galardoados.Para Sofia Andringa, um dos cientistas portugueses, que com Nuno Barros e José Maneira, mais a francesa Gersende, é uma equipa que trabalha no Laboratório de Instrumentação e Física experimental de Partículas, em Lisboa, que ganharam, para além de outros 1373 cientistas mundiais, o Prémio Breakthrough, que já vai na sua terceira edição e criado por empresários milionários, nomeadamente, do Google e do Facebook:(...) O prémio é relativamente recente e o tema que foi agora distinguido, a oscilação de neutrinos, tinha ganho recentemente, o Prémio Nobel, por dois dos nossos colegas, responsáveis por duas equipas (...)O prémio [num total de 2,79 milhões de euros] foi dividido pela equipa colectiva mundial e no nosso caso, dando uma parte ao Director da experiência, digamos, ao que nós chamamos o porta-voz da experiência, que é a pessoa que representa o total da colaboração, e outra parte, a cada colaborador, cerca de 650 euros (...)(...) Digamos que o prémio é de facto grande, mas ao ser dividido por tanta gente [1377 cientistas] que é a grande novidade para nós, o reconhecimento do trabalho colectivo, a cada um não cabe tanto dinheiro, é mais o simbolismo."[Sobre o tema em si dos neutrinos] a cientista portuguesa, Sofia Andringa, sublinha ainda:"É uma partícula elementar, quer dizer, que é um dos constituintes básicos da matéria; os neutrinos, ao que sabemos, não são feitos de mais nada, são neutrinos, pura e simplesmente; é como o electrão, que existe nos átomos.""A grande diferença do neutrino é que ele não tem carga eléctrica, tem carga zero!"
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O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos deu razão esta terça-feira, a um grupo de mulheres idosas que acusaram o Governo suíço de não cumprir as suas obrigações na luta contra as alterações climáticas. Mariana Gomes, presidente da associação Último Recurso, sublinha uma decisão histórica do tribunal porque mostra que “inacção do Governo suíço em matéria de aumento de temperaturas, ondas de calor e alterações climáticas, viola direitos humanos e viola os direitos humanos daquelas pessoas”.09/04/202408:12