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Revista de Imprensa

Macron visita Beirute cuja população está em estado de choque depois da dupla explosão

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Abrimos com LE MONDE a titular Beirute: raiva e questionamentos após o desastre. Negligência ou corrupção o inquérito deverá explicar como é que os produtos químicos que explodiram puderam ficar armazenados no sítio durante seis anos sem que fosse adoptadas medidas de precaução. 

Macron visita Beirute onde a população está sob choque após explosões
Macron visita Beirute onde a população está sob choque após explosões Thibault Camus/Pool via REUTERS
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, já se encontra na capital libanesa devastada por uma dupla explosão terça-feira no porto de Beirute. A solidariedade está a ser organizada no caos na capital onde os prejuízos são avaliados em mais de 3 mil millhões de euros.  

Negligência ou corrupção o inquérito deverá explicar como é que os produtos químicos que explodiram puderam ficar armazenados no sítio durante seis anos sem que fosse adoptadas medidas de precaução. O balanço é de 137 mortos e 5 000 feridos e a catástrofe poderá ter efeitos sanitários a longo prazo.

Os habitantes desamparados acusam o Estado e os partidos políticos. Nas redes sociais há uma raiva contra os dirigentes e apelos à vingança revoltados com as condições que permitiram o cataclismo provocado pela explosão duma enorme quantidade de nitrato de amónio abandonada num depósito do porto nas imediações da capital, acrescenta, LE MONDE. 

Por seu lado, LIBÉRATION, titula, Beirute, o caos. Líbano acordou em estado de choque um dia depois da explosão que devastou metade da capital libanesa fazendo milhares de vítimas. A população que já estava asfixiada há vários meses por uma crise político-económica está dividida entre a raiva e o desespero. 

"Terminou, vou abandonar o Líbano. Já não tenho nada que fazer aqui", assim reagia com raiva um dos seus residentes. São mais de 135 mortos, uma centena de desaparecidos 4 000 feridos e 300 000 pessoas que perderam suas casas. Beirute, um sinistro, uma cidade com tonalidades do fim do mundo. Metade da capital ficou devastada pela explosão de 2 750 toneladas de nitrado de amónio, um poderoso fertilizante que pode ser utilizado como explosivo, nota, LIBÉRATION.

Beirute: pena extrema e a incúria, titula, L'HUMANITÉ. É uma tragédia que atinge um país em decomposição. A cidade está devastada quando o país já atravessa uma crise económica e política sem precedentes. Face à situação dramática o governo decretou estado de calamidade pública durante duas semanas em Beirute, acrescenta, L'HUMANITÉ.

Como ajudar o Líbano?, pergunta, em título, LA CROIX. Face à catástrofe que atingiui a capital libanesa levantam-se questões de ajudas prioritárias tanto humanitárias como económicas e de reconstrução.

A França enviou três aviões, levando a bordo uma equipa de segurança e protecção civil, médicos dos serviços de urgência e um hospital de campanha com capacidade para curativos e ajuda medicamentosa a 500 feridos. O Presidente, Emmanuel Macron, estará hoje em Beirute paa se encontrar os principais actores políticos libaneses, acrescenta, LA CROIX. 

Franceses adoptam uso de máscara obrigatório

Mudando de assunto, por cá em França, o uso de máscara impoe-se cada vez mais nas ruas, titula, LE FIGARO. A exemplo de Paris, Toulouse e Lille, há cada vez mais municípios a tornar obrigatório o uso de máscara em lugares públicos de zonas mais frequentadas. 

Se o debate científico sobre a sua eficácia ainda não terminou, o uso da máscara nas ruas das cidades francesas ganha terreno. Desde que o Ministro da Saúde, Olivier Véran, delegou a administrações e municípios locais, os poderes de decisão sobre o uso obrigatório de máscara nos lugares públicos a nível local, várias centenas de comunas aderiram às instruções.

Com medo de um novo reconfinamento, os franceses adoptam o uso de máscara. O primeiro minsitro, Jean Castex, declarou que a melhor maneira de a França se preparar para uma nova onda da epidemia é reforçar as acções de prevenção, o que passa necessariamente pelo uso generalizado de máscaras e a intensificação da mpolítica de rastreio. 

Mas nas redes sociais os que estão contra o uso de máscaras organizam-se denunciando a ideia de impor a sua generalização, nota, LE FIGARO. 

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