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Revista de Imprensa

China espiona famílias uigures até à esfera da intimidade do quarto de dormir

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Abrimos com LE MONDE que titula, uigures, Pequim espiona até ao núcleo central das famílias. Em França, Marine Le Pen na segunda volta das presidenciais? "É a garantia de que Macron será reeleito", segundo detractores no seio do próprio partido União nacional. 

Líbia onde nasce uma sociedade civil que protesta.
Líbia onde nasce uma sociedade civil que protesta. © rfi
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A China deu o salto suplementar no controlo e espionagem da minoria muçulmana da região de Xinjiang. Na sua reportagem, LE MONDE, descreve o método chinês que coloca seus quadros no interior de famílias de uigures para ficarem a par de tudo o que fazem e denunciá-las.

Os espiões vivem, comem e dormem mesmo no quarto de casais. As mulheres uigures vivem em pânico permanente com medo de serem assediadas ou violadas por esses intrusos instalados em suas casas, sublinha, LE MONDE. 

Por seu lado, LIBÉRATION, titula, extrema direita, os inimigos do interior. Hipercentralisado, mal implantado e fechado ao debate, a União nacional de Marine Le Pen enfrenta violentos ataques. Denegrindo as competências e a linha política da chefe do partido, Robert Ménard e Marion Maréchal, abriram as hostilidades.

Marine LE Pen na segunda volta das presidenciais? "É a garantia de que Macron será reeleito", responde o presidente da câmara municipal de Béziers, Robert Ménard. Antigo presidente da associação de jornalistas, Repórteres sem fronteiras, é também um dos primeiros detractores de Marine Le Pen, que considera ser incompetente.

Quanto ao Partido quem quer que veja para o seu funcionamento constata a sua "contradição" intelectual, a sua recusa a qualquer diversidade interna, escreve Marion Maréchal. Nunca a ex-deputada que se afastou da cena eleitoral em 2017, tinha atacado frontalmente a sua tia, Marine Le Pen.

O realismo eleitoral de Ménard, os gestos de abertura de Maréchal, estão ao serviço de sólidas posturas ideológicas. Ao "nem direita, nem esquerda" de Marine, os seus dois detractores opoem a sua sensibilidade reaccionária e uma união das direitas, nota, LIBÉRATION.

Por sua vez, LA CROIX, titula alargamento dos prazos da interrupção voluntária da gravidez. Um relatório parlamentar propoe que a interrupção voluntária possa ser praticada até 14 semanas em vez das actuais 12 semanas. 

Firmes contra os despedimentos Covid,titula, L'HUMANITÉ. Uma intersindical apelou hoje à mobilização para denunciar as empresas que aceleram os mecanismos de despedimentos com o pretexto da pandemia do coronavírus. Este outono apresenta-se como uma catástrofe para os trabalhadores que serão despedidos por empresas que tiram partido da crise sanitária para despedir e assinar acordos de competitividade. 

Assim, os sindicatos apelam à remobilização contra esses planos de desemprego participando em futuras manifestações e convergência de lutas, nota, L'HUMANITÉ.   

Nasce na Líbia uma sociedade civil interventiva e que protesta.

Em relação ao continente africano, LIBÉRATION, destaca, Bamaco, anfiteatros de universidades espelhos de um país em decomposição.

Face à saturação e à vetustez da Universidade, os estudantes malianos reclamam uma reforma do ensino superior, apesar da inércia do poderoso sindicato AEEM, símbolo de uma corrupção generalizada e de manipulações do poder político. 

Duma margem e doutra do rio Níger, duas colinas estão frente a frente a Bamaco. Aquela do Palácio presidencial em Koulouba e aquela da Universidade em Balabougou. A colina do poder, no norte e a colina do saber, no sul. Entre os dois pontos culminantes da capital, uma longa história de desconfiança, de manipulações, de revoltas e às vezes de repressão.

A queda do Presidente Ibrahim Boubacar Keïta, derrubado a 18 de agosto por um golpe militar foi possível graças ao trabalho de sapa  do movimento de contestação popular que electrizou Bamaco durante o verão. Como sempre a juventude esteve na linha da frente e uma das palavras de ordem do movimento era "reforma do sector educativo", nota, LIBÉRATION. 

Enfim, LE MONDE, dá relevo à Líbia onde nasce uma sociedade civil que protesta. Várias cidades do país foram palco de manifestações contra a degradação das condições de vida. São cenas jamais vistas pelos líbios. Nos cortejos são ouvidos slogans contra a corupção o custo de vida ou o desmoronamento dos serviços públicos, algo idêntico que contrasta com as convulsões militares mostradas nas televisões do mundo inteiro, acrescenta, LE MONDE. 

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