EUA vão continuar a ajudar Moçambique na luta contra o terrorismo
Os EUA querem continuar a ajudar Moçambique “a criar uma nação mais estável, segura e inclusiva”. A vontade foi expressa pelo embaixador norte-americano em Maputo, Peter H. Vrooman, que garantiu o seguimento das acções de formação com militares moçambicanos que combatem o terrorismo em Cabo Delgado, no norte do país.
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O embaixador norte-americano em Maputo expressou a vontade dos EUA darem seguimento às acções de formação com militares moçambicanos que combatem o terrorismo no norte do país. A intenção foi expressa no final de dois meses de formação militar aos comandos de Operações Especiais das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e Fuzileiros, uma formação orientada por membros de uma equipa das Forças Especiais do Exército norte-americano.
Em comunicado, Peter H. Vrooman disse que os Estados Unidos vão continuar a apoiar Moçambique “a criar uma nação mais estável, segura e inclusiva”.
“Este treino é outro símbolo do compromisso dos Estados Unidos em trabalhar com Moçambique e com as suas Forças Armadas para combater o terrorismo e para capacitar indivíduos, comunidades e instituições moçambicanas”, admitiu.
O Departamento de Defesa norte-americano está ainda a realizar um quarto ciclo de formação médica destinada a cerca de 150 membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique-FADM- que serão destacados para Cabo Delgado.
Há cinco anos que a província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, vive a braços com a insurgência armada, alguns dos ataques perpetrados foram reclamados pelo autodenominado grupo extremista Estado Islâmico.
O chefe de Estado Filipe Nyusi disse esta semana, durante as celebrações do ide-fitri, na província da Zambézia, que em Moçambique o fenómeno de terrorismos não tem nada a ver com a religião.
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