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Moçambique

Moçambique: MDM denuncia detenção de sete membros do partido

A terceira força política em Moçambique- MDM- denuncia a detenção de sete membros do partido, alegadamente acusados de terem violado a lei eleitoral. O líder do MDM, Lutero Simango, condenou a actuação polícia que diz estar a agir “sob comando” do partido no poder, Frelimo.

A terceira força política em Moçambique- MDM- denuncia a detenção de sete membros do partido, alegadamente acusados de terem violado a lei eleitoral. O líder do MDM, Lutero Simango, condenou a actuação polícia que diz estar a agir “sob comando” do partido no poder, Frelimo.
A terceira força política em Moçambique- MDM- denuncia a detenção de sete membros do partido, alegadamente acusados de terem violado a lei eleitoral. O líder do MDM, Lutero Simango, condenou a actuação polícia que diz estar a agir “sob comando” do partido no poder, Frelimo. Alexandra Brangeon/RFI
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Sete membros do MDM, terceira força política no país, foram detidos pela Polícia nacional, sob a acusação ter terem violado a lei eleitoral.

O líder do MDM explicou que dois membros seniores do partido, ou seja, os delegados políticos da província de Sofala e da Cidade Beira, fora detidos por motivos ainda por esclarecer e os outros cinco- no distrito de Chiure, em Cabo Delgado, por supostamente “terem colocado material de campanha”, horas antes do arranque da campanha eleitoral.

Lutero Simango condenou a actuação polícia que diz estar a agir “sob comando” do partido no poder, Frelimo, instando as autoridades a libertar os membros do partido.

“A polícia achou que devia prender os nossos delegados políticos da cidade e da província, mas aquele comício quem presidiu foi Lutero Simango. Portanto, a polícia devia prender a minha pessoa e não a esses delegados. Quero desafiar aqui o comandante geral da polícia, incluindo ao próprio comandante em chefe, que libertem esses cidadãos. Se há que prender alguém deve ser o Presidente do Movimento Democrático de Moçambique porque eles é que estava a presidir aquele comício”, apontou.

O Presidente da terceira força partidária a apelou ainda à intervenção do “Presidente da República, Felipe Nyusi, e da comunidade Internacional para que intervenham o mais breve possível nestes casos, porque estão a manchar a nossa democracia”, referiu.

Os partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos iniciaram nesta terça-feira, 26 de Setembro, a campanha eleitoral com vista às sextas eleições autárquicas. O Presidente Filipe Nyusi pediu às diferentes forças políticas que evitem os “discursos incendiários e intimidatórios” ou violência contra os adversários durante a campanha eleitoral.

No próximo dia 11 de Outubro, os moçambicanos vão às urnas para escolher 65 novos autarcas, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

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