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Moçambique

Moçambique: Último dia de campanha eleitoral

Em Moçambique termina este domingo, 8 de Outubro, a campanha eleitoral com vista às eleições autárquicas marcadas para 11 de Outubro. Os Vinte e dois partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos fazem os últimos apelos ao voto, ao mesmo tempo que os partidos denunciam a falta de confiança nos órgãos eleitorais.

Em Moçambique termina este domingo, 8 de Outubro, a campanha eleitoral com vista às eleições autárquicas marcadas para 11 de Outubro. Os Vinte e dois partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos fazem os últimos apelos ao voto, ao mesmo tempo que os partidos denunciam a falta de confiança nos órgãos eleitorais. (Imagem de arquivo).
Em Moçambique termina este domingo, 8 de Outubro, a campanha eleitoral com vista às eleições autárquicas marcadas para 11 de Outubro. Os Vinte e dois partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos fazem os últimos apelos ao voto, ao mesmo tempo que os partidos denunciam a falta de confiança nos órgãos eleitorais. (Imagem de arquivo). RFI/Cristiana Soares
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Último dia da campanha eleitoral rumo às autárquicas em Moçambique, marcadas para 11 de Outubro, com os vinte e dois partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos apelaram ao voto e a denunciarem a falta de confiança nos órgãos eleitorais.

O Presidente do MDM afirmou que o clima de desconfiança se vai manter, enquanto a Comissão Nacional de Eleições e Secretariado Técnico de Administração Eleitoral não assumirem as responsabilidades.

Esta semana, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique apelou aos eleitores para se retirarem das assembleias de voto, após votarem, nas eleições autárquicas do dia 11, alertando para o risco de as multidões provocarem "desordem". Ainda assim, Lutero Simango pediu aos militantes do MDM para na próxima quarta-feira vigiarem as assembleias de voto.

“Isto é votou, sentou. Há uma razão muito simples, enquanto a CNE, enquanto o STAE não assumirem as suas responsabilidades, nós temos a obrigação de proteger o nosso voto”, defendeu.

Por sua vez, a RENAMO, principal forca política da oposição, através do seu presidente Ossufo Momade, acussou a FRELIMO de não ter cumprido as promessas eleitorais feitas em 2018.

A FRELIMO não tem nada que prometer porque prometeu em 2018 é verdade ou não? Se não cumpriu, vai cumprir hoje? Vai cumprir amanhã? Não podemos ser enganados “, denunciou.

Indiferente às acusações, a FRELIMO, partido no poder, através do seu Secretário geral, Roque Silva, manifestou confiança na vitória deste escrutínio e pediu e aos jovens para não se deixarem influenciar por discursos demagógicos.

“Não comprem discursos emocionais. Comprem a agenda de desenvolvimento e a agenda de desenvolvimento só podem encontrar na FRELIMO. Depois dessa vitória histórica juntos vamos continuar a transformar Maputo”, garantiu.

Cerca de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos vão votar nas sextas eleições autárquicas da história do país no próximo dia 11, escolhendo 65 novos autarcas, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

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