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Moçambique

Moçambique: violações de liberdade de imprensa aumentam

O número de violações de liberdade de imprensa tem crescido de ano para ano em Moçambique. Os números são avançados pelo MISA Moçambique, que lançou hoje o seu relatório anual

Violência contra jornalistas
Violência contra jornalistas REUTERS/Omar Sobhani
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Num contundente documento anual intitulado, “Liberdades encurraladas e sob cerco: mais um ano difícil e tímido para a democracia em Moçambique",  o Misa Moçambique 2018 retrata o estado de liberdade de imprensa no país.

O Misa revela que 2018 foi um ano difícil e tímido com enúmeras violações da liberdade de imprensa.

Fernando Goncalves, Presidente do MISA revela que só no ano passado foram registados 23 casos de violações.

De acordo com o Misa moçambique, factores tais como o conflito armado na província de Cabo Delgado, a crise financeira provocada pela corrupção generalizada e pela impunidade dos seus autores, provocando a impopularidade e perda de legitimidade do governo, o aumento de "autoritarismo político" e ainda "o ciclo eleitoral em curso" contribuíram para os atropelos às liberdades de imprensa.

A situação faz com que a polícia, os partidos políticos, governantes e gestores de entidades públicas e privadas sejam apontados como os responsáveis por essas violações.

Um dos casos destacados é o rapto e espancamento de Ericino de Salema, jornalista e comentador do canal de televisão STV, ocorrido a 27 de março.

Oiça aqui a reportagem de Orfeu Lisboa em Moçambique:

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