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Moçambique

Moçambique: União Europeia faz recomendações para próximas eleições

A violência interpartidária, as desconfianças em relação aos órgãos de administração eleitoral e as dúvidas em relação ao registo eleitoral marcaram negativamente as eleições gerais de 15 de Outubro passado em Moçambique. A conclusão é da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia que hoje apresentou em Maputo o relatório final do processo.

Mesa de voto em Maputo, durante as eleições gerais moçambicanas de 15 de Outubro.
Mesa de voto em Maputo, durante as eleições gerais moçambicanas de 15 de Outubro. RFI /Cristiana Soares
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A União Europeia considera que a violência interpartidária, as desconfianças em relação aos órgãos de administração eleitoral e, sobretudo as dúvidas em relação ao registo eleitoral, são alguns factores que influenciaram negativamente os resultados das sextas eleições gerais de 15 de Outubro de 2019 em Moçambique ganhas pela Frelimo.

Para que no futuro as eleições moçambicanas sejam livres, democráticas e credíveis, a União Europeia apresentou, esta tarde em Maputo, o seu relatório final onde avança com 20 recomendações apresentadas pelo chefe espanhol de Missão de observação da UE, Ignacio "Nacho" Sánchez Amor, que desaconselha aos órgãos de gestão eleitoral que façam alterações legais próximo do dia de votação, que publiquem os editais originais e os resultados por mesas, bem como a necessidade de se rever os moldes em que decorre o processo de recenseamento eleitoral no país.

Ouça a declaração de Nacho Sánchez Amor.

01:02

Nacho Sánchez Amor, chefe de Missão de observação da UE

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