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Líbia/Protestos

Forças de segurança líbias mataram mais de 80 manifestantes nos últimos três dias

Neste sábado a internet foi cortada em todo o país e as forças de segurança voltaram a atacar os manifestantes em luto. A Anistia Internacional acusou as autoridades de empregar força excessiva contra os que pedem mudanças políticas.

Protestos em Londres contra o regime de Muammar Gaddafi.
Protestos em Londres contra o regime de Muammar Gaddafi. REUTERS
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Nos últimos três dias de protestos em várias cidades da Líbia, 84 pessoas foram mortas pelas forças de segurança de Muammar Gaddafi, informou a Human Rights Watch. Neste sábado a internet foi cortada em todo o país, impedindo assim a divulgação de informações sobre a onda de protestos. As forças de segurança também voltaram a atacar, desta vez os manifestantes em luto.

Uma das mais repressivas nações da África, a Líbia vem sendo governada com braço de ferro por Muammar Gaddafi há 42 anos. Milhares de protestantes estão pedindo a saída de Gaddafi, principalmente na região Leste do país, mas as manifestações têm sido brutalmente reprimidas por milícias armadas e forças de elite. A Anistia Internacional acusou as autoridades de empregar força excessiva contra pessoas que querem mudanças políticas.

O grande temor agora é que a onda de distúrbios no mundo árabe se espalhe para a Arábia Saudita, maior exportador mundial de petróleo. Na quinta-feira o petróleo tipo Brent teve sua maior cotação em 28 meses, ou seja, US$ 104 por barril.

Neste sábado a Turquia se disse inquieta diante das violências desencadeadas pelas manifestações. Em um comunicado, o ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, afirmou que os acontecimentos na Líbia tomaram uma dimensão inquietante. "Insistimos na necessidade de paz civil, serenidade e prosperidade para nosso país irmão, a Líbia, com o qual dividimos uma história comum”, disse ele.
 

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