Ranking mundial de universidades confirma liderança de americanas; USP está em 146° lugar

A edição 2013 do ranking mundial de universidades de Xangai (Academic Ranking of World Universities) foi publicada nesta quinta-feira, 15 de agosto de 2013. Ele confirma a supremacia das universidades americanas que ocupam oito das dez primeiras posições. Seis universidades brasileiras aparecem na lista composta por 500 instituições de ensino superior. A USP é a melhor colocada, no 146° lugar.

Cidade Universitária da USP. Jorge Maruta/Jornal da USP

Como todos os anos desde a primeira publicação do ranking de Xangai, em 2003, as prestigiosas universidades americanas são as melhores colocadas e as mais citadas. Este ano elas arrasam a concorrência. As três melhores universidades do mundo, segundo o ranking chinês, estão nos Estados Unidos: Harvard, Stanford e Berkeley. Oito das dez melhores instituições do ranking são americanas. As outras duas são as inglesas Cambridge, na 5ª posição, e Oxford, na 10ª.

Vinte universidades francesas figuram na lista composta por 500 instituições. Quatro integram o grupo das cem melhores, sendo que a primeira universidade francesa aparece na 37ª colocação.

Seis universidades brasileiras são citadas, o mesmo número que o ano passado. A USP é a melhor instituição brasileira de ensino e aparece no 146° lugar. As outras são, pela ordem: Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual Paulista, Universidade de Campinas e Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O ranking de Xangai é aguardado com expectativa, seguido no mundo inteiro, mas é sempre alvo de críticas por causa da metodologia que utiliza. Os críticos dizem que ele privilegia a pesquisa em ciências exatas em detrimento do ensino, que é muito mais difícil de quantificar. Um de seus critérios, por exemplo, é o número de prêmios Nobel atribuídos a ex-alunos das instituições. Xangai também leva em conta para avaliar as universidades o número de artigos publicados, mas somente em revistas anglo-saxãs como Nature ou Science.