Morto um dos maiores detractores das autoridades de Timor Leste
Mauk Moruk foi abatido no sábado pelas forças de segurança de Timor Leste. O líder do Conselho da revolução maubere era alvo de um mandado de captura da justiça timorense por suspeitas de envolvimento em ataques visando, nomeadamente, uma esquadra da polícia e a segurança do presidente do parlamento.
Publicado a:
O antigo comandante da resistência timorense acabaria por se entregar em 1985 às forças indonésias que tinham ocupado Timor Leste, antes de se deslocar para Holanda e de regressar, finalmente, ao seu país.
Familiares de Mauk Moruk acusaram as autoridades de o ter assassinado quando este se encontrava desarmado.
Este ter-se-ia incompatibilizado, nomeadamente, com Xanana Gusmão, ex presidente timorense, e figura proeminente da resistência timorense. Muitos sectores consideraram-no como traidor.
O actual primeiro-ministro, Rui Maria de Araújo, lamentou o desfecho que teve Mauk Moruk, morto com o seu número dois a sul de Baucau, a segunda cidade timorense.
Este alegou que se tentara persuadir aquele dirigente para que este se entregasse, em vão. O chefe do executivo insistiu no facto de que a situação se manteria controlada em Timor Leste.
Rui Gomes, chefe da Casa civil da presidência timorense, revela-nos as circunstâncias da morte daquele líder da resistência.
Rui Gomes, chefe da Casa civil da Presidência da República de Timor Leste
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro