Obama critica lobby das armas após assassínio de massa
O presidente norte-americano Barack Obama sublinha que orações e condolências não bastam. Na sequência do assassínio de massa que ontem vitimou 9 pessoas em Oregon, Obama volta à carga na defesa da reforma da legislação do porte de arma.
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Lembrando que os Estados Unidos da América são o único país desenvolvido a registar tais dramas com tal frequência, Obama teceu críticas ao lobby das armas, a National Rifle Association, NRA.
Para o presidente norte-americano trata-se de “uma escolha política” a inacção face a este flagelo e comprometeu-se a continuar a defender uma reforma da legislação de porte de arma até janeiro de 2017, ou seja, o fim do seu mandato.
Recorde-se que Obama tentara reformar em dezembro de 2012 a legislação federal na matéria a fim de reforçar a verificação dos antecedentes criminais dos compradores. Mas o documento foi rejeitado pelo Senado.
Segundo o site Mass Shooting Tracker, uma base de dados alimentada por militantes anti-porte de armas indiscriminado, ocorreram 294 assassínios de massa desde o início de 2015.
Este último tiroteio ocorreu ontem ao final do dia, numa universidade do estado do Oregon, e é o 45° tiroteio numa escola norte-americana este ano.
O homem que matou nove pessoas e deixou sete feridos foi abatido pela polícia. Ainda que as autoridades não tenham avançado a identidade do indivíduo, a imprensa norte-americana fala de um jovem de 26 anos que teria perguntado aos estudantes qual era a sua religião deles e disparado sobre os cristãos.
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