A crise dos rohingyas é uma das mais longas do mundo e uma das mais negligenciadas, a constatação é o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.Representam cerca de 5% dos 60 milhões de habitantes de Myanmar. Não são reconhecidos pelas autoridades, não podem casar ou viajar sem permissão, não têm o direito de possuir terra ou propriedade, não têm acesso ao mercado de trabalho, nem aos serviços públicos como escolas e hospitais.Desde finais de Agosto que a situação, em Rakhine, onde vive esta minoria, agravou-se quando o exército lançou uma operação militar no oeste do país, em resposta a uma série de ataques do Exercito de Salvação Rohingya de Arracão.António Guterres, secretário-geral da ONU, qualificou de “completamente inaceitáveis” os alegados ataques das forças de segurança de Myanmar contra os Rohingya.Em silêncio perante todos estes acontecimentos está a líder de facto de Myanmar Aung San Suu Kyi. A dirigente da ex-Birmânia, no poder desde Abril de 2016, prometeu quebrar o seu silêncio na próxima terça-feira.Para nos explicar a crise dos rohingyas, a RFI ouviu Faranaz Keshavjee, investigadora do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE.
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