A turbulência que a Venezuela viveu esta semana com centenas de milhares de pessoas a exigirem a demissão de Nicolas Maduro e a auto-proclamação esta quarta-feira do líder da oposiçao e presidente do parlamento Juan Guaidó como Presdiente interino, deve-se à terrível crise económica que o país vive.A Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo, produzia mais de 3 milhões de barris por dia em 1990 e em 2018 produziu apenas 1.339 milhões diários, segundo a OPEP, o que represetna 96% das entradas de divisas no país, sendo que os Estados Unidos compram um terço do seu petróleo.Desde 2015 mais 2,3 milhões de pessoas abandonaram o país, onde falta tudo, a moeda nacional - o bolivar - perdeu 5 zeros em novembro de 2018, mas tal não fez baixar a inflação que segundo o FMI será de 10.000.000% em 2019.Fernando Campos, conselheiro das comunidades portuguesas na Venezuela aponta o dedo a "políticas económicas ideologicamente erradas, que paralisaram a economia do país e foram incapazes de fomentar o seu crescimento e produtividade".
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