Jeanine Añez, Presidente interina da Bolívia segundo a Constituição
Jeanine Añez, é a nova presidente interina da Bolívia confirmada pelo Senado reunido ontem para se pronunciar sobre este imperativo da Constituição em caso de vacatura de poder. O ex-presidente Evo Morales forçado a demitir-se por causa de fraude eleitoral reagiu do México onde teve asilo politico, denunciando um golpe de estado.
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A senadora da direita, Jeanine Añez, de 55 anos, é a nova Presidente interina da Bolívia, após confirmação do Senado segundo o estipulado na Constituição, em caso de vazio de poder.
Añez, segunda vice-presidente du Senado, proclamou-se chefe de Estado da Bolívia após os trabalhos do Senado reunido ontem sem quórão, chamando a si a responsabilidade de "criar um clima de paz social" no país em crise institucional.
Ela deslocou-se imediatamente à sede do governo após validação da sua presidência interina pelo Tribunal constitucional.
Presidente interina quer convocar presidenciais antes de janeiro
"Desejamos convocar eleições o mais rápido possível", declarou Jeanine Añez, que assume assim a presidência do país, face à vacatura de poder provocada pelas demissões forçadas do Presidente Evo Morales e seus sucessores vice-presidente, presidente do Senado e presidente da câmara dos deputados.
O ex-Presidente Evo Morales, reagiu do asilo político no México, denunciando um golpe de Estado na Bolívia.
Era previsível que Evo Morales reagisse dessa maneira pois desde que foi obrigado a renunciar ao cargo devido a fraude nas recentes eleições presidenciais denunciou um golpe de estado em curso no país.
Previsível também era Jeanine Añez ser a nova Presidente segundo os ditames da Constituição.
Agora ela tem que reunificar o país, diz-nos o actor de teatro e cinema, Fernando Arze Echalar, na cidade boliviana de Santa Cruz.
Fernando Arze Echalar, artistade teatro e cinema, na Bolívia
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