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Os protestos sociais à escala global, o "Brexit", as alterações climáticas e Notre-Dame

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De Hong Kong ao Líbano, França ao Iraque até à América Latina 2019 foi um ano onde se registaram mais mobilizações no mundo. Questões quanto às desigualdades levaram este ano milhares de pessoas a protestar nas ruas.

Manifestação em Beirute, 15 de Dezembro 2019.
Manifestação em Beirute, 15 de Dezembro 2019. REUTERS/Mohamed Azakir
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Em 2019, os índices de violência aumentaram na América Latina.. os protestos contra os governos cresceram na Bolívia, Chile, Equador e Colômbia.

Também no Iraque, prosseguem manifestações anti-governamentais para exigir uma mudança profunda do sistema político iraquiano. O Líbano tem vivido protestos contínuos contra o sistema político. O Primeiro-Ministro Saad Hariri demitiu-se a 29 de Outubro, ficando o país durante semanas sem governo.

A 17 de Novembro, a França assinalou um ano do movimento dos coletes amarelos. Numa altura em que os franceses voltaram às ruas com manifestações e greves para denunciar a reforma do sistema de pensões que o Presidente Macron quer implementar conforme prometeu durante a sua campanha eleitoral.

Hong Kong vive desde o início de Junho com manifestações contra o projecto de lei, apresentado em Abril, que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental sob certas circunstâncias.

O antigo deputado social democrata e professor de Ciências Políticas na Universidade Católica de Lisboa, Miguel Morgado, lembra que o presidente francês foi o primeiro chefe de Estado a ceder às exigências dos manifestantes nas ruas.

2019 foi um ano marcado pela inconstante saída do Reino Unido da União Europeia lembra o professor universitário no Kings College, em Londres. Greta Thunber é a personalidade do ano da revista Time. A jovem activista sueca de 16 anos foi a voz que alertou para a crise climática, com as vagas de calor e tempestades violentas.

Durante a Assembleia geral na ONU, Greta Thunberg perguntou aos líderes do mundo: "Como é que se atrevem? Vocês roubaram-me os sonhos e a infância". Greta Thunberg é a personalidade do ano da revista Time. A jovem activista sueca de 16 anos foi a voz que alertou para a crise climática, com as vagas de calor e tempestades violentas como comenta a professora da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, Helena Freitas.

A 15 de Abril deflagrou um incêndio na Catedral de Notre-Dame que devastou o monumento símbolo gótico do país. Em poucas horas, arderam mais de 850 anos de História como lembra o arquitecto português em paris, Amadeu Magalhães.

 

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