Vinícius Rocha: «O Brasil não pode vacilar nestes jogos de mata-mata»
O Campeonato do Mundo de futsal da FIFA prossegue na Lituânia, agora com os oitavos-de-final. Nesta quarta-feira, já decorrem dois encontros.
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Venezuela-Marrocos e Selecção Russa de Futsal-Vietname são os dois primeiros encontros dos oitavos-de-final do Mundial da modalidade que decorre em território lituano. Na prova ainda estão duas selecções lusófonas: Portugal e Brasil.
Portugal-Sérvia, duelo europeu
A Selecção portuguesa vai defrontar a congénere da Sérvia a 24 de Setembro em Kaunas, em território lituano.
As duas equipas já se enfrentaram oito vezes e o balanço é positivo para os portugueses visto que venceram 7 dos 8 jogos que realizaram.
O último foi um amigável que ocorreu a 4 de Abril de 2018 com um triunfo luso por 3-1. A única vitória sérvia foi na fase de grupos do Euro 2016 em que os sérvios venceram por 3-1.
Brasil mede forças com Japão
A Selecção brasileira vai medir forças com o Japão a 23 de Setembro em Kaunas. As duas nações já se defrontaram três vezes e o Brasil venceu sempre.
A 22 de Outubro de 2013, os brasileiros derrotaram os japoneses por 7-2 num encontro inserido num torneio, o Grand Prix.
Já os dois outros encontros decorreram na fase de grupos de Mundiais: a 30 de Setembro de 2008 o resultado foi 12-1 para o Brasil, e a 01 de Novembro de 2012 a Selecção canarinha venceu por 4-1.
Em entrevista exclusiva à RFI, Vinícius Rocha, internacional brasileiro que actua no Sporting Clube de Portugal, admitiu que a equipa está bem, que está feliz com o golo apontado, e afirmou também que o Brasil vai ir passo a passo sem pensar no título mundial.
RFI: 18 golos apontados, 2 sofridos, o Brasil parece imparável?
Vinícius Rocha: A gente tem estudado muito as equipas e trabalhando bastante a finalização. A gente sabe a qualidade que temos, e os golos são a consequência. Temos um ataque muito forte então temos de nos preocupar mais com a defesa. E os golos acabam por aparecer naturalmente.
Qual é o sentimento de ter marcado neste Mundial?
Estou feliz. O pivô sente sempre uma obrigação de fazer sempre golos, é como no futebol de onze. Nesse caso o avançado tem a obrigação de fazer golos. E no futsal, o pivô, é sensivelmente a mesma coisa que o avançado no futebol de onze. Agora é trabalhar e fazer mais golos.
Após Klaipeda, cidade tranquila, vão para Kaunas, onde há mais movimento, isso muda alguma coisa?
Estamos tranquilos em relação a isso. Sabemos as circunstâncias que vamos ter pela frente, e as dificuldades que vamos enfrentar. Estamos já preparados, mas vamos nos preparar ainda mais porque estamos chegando nesse momento do mata-mata. Sabemos que não podemos vacilar. Se vacilamos perdemos o apuramento e claro isso fica bem longe do nosso sonho.
Faltam quatro jogos para serem Campeões do Mundo?
Passo a passo, a gente está estudando cada jogo. Estudámos primeiro a fase de grupos, agora vêm os oitavos. Se passarmos, vamos para os quartos. Assim é que vamos para a frente. Não podemos saltar qualquer jogo e pensar no que vem a seguir. Seria como pensar no terceiro golo sem ter apontado o primeiro, é impossível! Agora temos os oitavos, se passarmos, temos os quartos, e assim vamos seguindo o nosso caminho.
Vinícius Rocha, internacional brasileiro 22-09-2021
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