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RDC/Ruanda

João Lourenço em Kinshasa para encontro com Félix Tshisekedi

O presidente angolano João Lourenço chegou a Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC), neste sábado (12) no âmbito do processo de mediação das tensões entre o país vizinho e o Ruanda. O antigo presidente queniano Uhuru Kenyatta deve chegar a Kinshasa no domingo.

O presidente angolano, João Lorenço, esteve reúnido com o seu homólogo congolês, Félix Tshisekedi, para discutir a recente tensão com a República do Ruanda.
O presidente angolano, João Lorenço, esteve reúnido com o seu homólogo congolês, Félix Tshisekedi, para discutir a recente tensão com a República do Ruanda. AFP - JORGE NSIMBA
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O chefe de Estado angolano, João Lourenço, que preside a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), está de visita a Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC) para conversar com o seu homólogo Félix Tshisekedi. O presidente também reuniu-se em Kigali, capital do Ruanda, na sexta-feira (11) com o presidente Paul Kagame.

Designado mediador pela União Africana (UA) e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), o dirigente deve consagrar o encontro para discutir a crescente tensão vivida com a República do Ruanda, acusada de financiar o grupo de rebeles M23, movimento que multiplicou o número de ataques na região do Quivu do Norte no mês de Outubro.

O antigo presidente queniano Uhuru Kenyatta também é esperado em Kinshasa no domingo para uma visita de trabalho de 48 horas, ele que foi designado facilitador pela Comunidade de Estados da África de Leste.

Militares quenianos chegam a Goma

Entretanto os primeiros contingentes das forças armadas do Quénia chegaram hoje a Goma, no leste do país, para ajudar nos esforços contra o grupo rebelde “Movimento 23 de Março” (‘M23) e outras milícias que assolam a RDC há mais de três décadas.

Em Junho, os dirigentes de sete países membros da Comunidade do Leste Africano (Burundi, Quénia, Ruanda, Tanzânia, Sudão do Sul, Uganda e RDC) concordaram em criar uma força regional sob comando militar do Quénia, para operar no leste daquele país.

Arrivée des premiers soldats kényans, à Goma, en République démocratique du Congo, ce samedi 12 novembre 2022.
Arrivée des premiers soldats kényans, à Goma, en République démocratique du Congo, ce samedi 12 novembre 2022. AFP - ALEXIS HUGUET

No fim desta mobilização o número de soldados quenianos no terreno deve chegar a 903, de acordo com o orçamento disponibilizado pelo parlamento em Nairobi.

O Tenente-Coronel Obiero declarou aos jornalistas que a missão prevê operações ofensivas ao lado das forças congolesas e uma ajuda para desarmar as milícias que continuam a alastrar-se pela região.

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