Portugal: Festival Tremor chegou ao fim e deixa "uma sensação de felicidade"
Chegou ao fim a 11ª edição do Festival Tremor e a vontade do reencontro com a ilha de São Miguel na edição de 2025 não podia ser maior. Zancudo Berraco, Holy Tongue, Azia, P.S. Lucas e Deli Girls foram alguns dos nomes no cartaz do Tremor para o último dia do festival açoriano.
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A edição de 2024, do festival que já estava esgotado meses antes de ter começado, consolidou um trajecto onde a arte e a música são elementos usados na construção de uma nova forma de fruir o património açoriano.
Durante cinco dias, mais de meia centena de actividades, dentro e fora de portas, deram corpo ao conceito onde músicos e artistas visuais, da comunidade e de fora, podem partilhar a experimentação para criar momentos inesquecíveis.
Márcio Laranjeira, da direcção do Festival Tremor, falou com a RFI e faz "um balanço extremamente positivo". "Foi muito suave." E acrescenta: "Cinco dias parecem um dia grande em que as coisas aconteceram realmente da forma como queríamos que tivessem acontecido. E também vermos que as pessoas saem daqui com uma sensação de felicidade; de que realmente estiveram a viver algo que acabou por marcar."
Mesmo sabendo que o eclectismo é uma das características do Tremor, afinal por aqui cruzam-se em perfeita comunhão a vanguarda de universos que, por exemplo, podem ir do punk ao rock, do jazz à electrónica ou da improvisação à performance, houve um momento emocionalmente mais intenso e ao qual se deve fazer referência pelo envolvimento de quem assistia e de quem estava em cima do palco: o espectáculo no Porto de Pescas de Rabo de Peixe onde Sam The Kid mostrou o trabalho de residência artística que desenvolveu com MC's locais e a Escola de Música de Rabo de Peixe.
Consulte aqui a página do Festival Tremor.
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