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Rússia

Vladimir Putin investido para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia

O Presidente russo foi investido nesta terça-feira para um quinto mandato de 6 anos. Perante os cerca de 2.500 convidados que assistiram à cerimónia de investidura, Vladimir Putin prometeu aos seus compatriotas que vão vencer "juntos" o conflito na Ucrânia.

Tomada de posse de Vladimir Putin neste dia 7 de Maio de 2024, em Moscovo.
Tomada de posse de Vladimir Putin neste dia 7 de Maio de 2024, em Moscovo. © Maxim Shemetov / Reuters
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No poder há um quarto de século, reeleito em Março para um quinto mandato aos 71 anos, Vladimir Putin prometeu hoje aos russos vencer o conflito apresentado como sendo existencial que opõe o seu país à Ucrânia. "É uma grande honra, uma responsabilidade e um dever sagrado", disse o Presidente russo ao enaltecer os "heróis" que lutam na frente de guerra.

"Vamos atravessar com dignidade este período difícil e vamos tornar-nos ainda mais fortes", acrescentou Vladimir Putin ao garantir que o seu país não recusa "o diálogo" com os ocidentais que apoiam Kiev mas que a "escolha depende deles". Neste sentido, "uma discussão sobre questões de segurança e estabilidade estratégica é possível (...) mas apenas em pé de igualdade, respeitando os interesses de cada um", rematou ainda o Chefe de Estado.

Esta nova tomada de posse de Vladimir Putin aconteceu num contexto de política interna em que a oposição tem tido pouca expressão, depois do seu principal opositor, Alexeï Navalny, ter morrido em detenção no início do ano. A viúva dele, Yulia Navalnaya, que vive no exterior e que jurou continuar sua luta, considerou hoje que "com Putin no poder, a Rússia não teria paz, nem desenvolvimento, nem liberdade". No mesmo sentido, Kiev considerou que esta investidura tinha por objectivo dar "uma ilusão de legalidade" do poder de Putin.

A investidura de Putin coincidiu igualmente com o anúncio ontem de exercícios nucleares, junto da Ucrânia em resposta, segundo o Kremlin, a declarações consideradas ameaçadoras de dirigentes ocidentais, nomeadamente do presidente francês sobre o possível envio de tropas para a Ucrânia. Nesta terça-feira, a Bielorrússia, para onde Moscovo enviou material nuclear no ano passado, confirmou ter encetado exercícios para verificar o grau de "preparação" desse armamento.

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