Faixa de Gaza: número de mortos ultrapassa os 35 mil
Na Faixa de Gaza, a ofensiva de Israel na cidade de Rafah, continua a intensificar-se. Ataques nas últimas 24 horas mataram pelo menos 60 palestinianos e o posto fronteiriço com o Egipto foi ocupado por Tel Aviv há quatro dias.
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Nas últimas 24 horas foram mortas 63 pessoas no enclave palestiniano. Este domingo 12 de Maio, milhares de palestinianos sitiados em Rafah estão a ser aconselhados a deslocar-se para o campo de al-Mawasi, onde Tel Aviv diz haver ajuda humanitária.
Um milhão e meio de palestinianos, metade da população de Gaza, encontra-se actualmente sitiada nesta cidade fronteiriça, e a ocupação da fronteira por Tel Aviv agravou ainda mais a crise humanitária, devido ao facto de o Egipto estar agora a recusar a passagem de ajuda humanitária, a menos que não seja coordenada por Israel .
De acordo com Tel Aviv, o objectivo da ofensiva em Rafah é a aniquilação total do Hamas, incluindo a captura de Yahya Sinwar, o líder do movimento islamita que terá organizado os ataques a Israel em 7 de Outubro. É no entanto muito provável que Sinwar não esteja em Rafah e, mesmo que esteja e seja capturado, que isto não signifique o fim do Hamas.
Estima-se que 300 mil pessoas tenham fugido da cidade de Rafah sob a ameaça de bombardeamentos constantes.
Israel pode estar a violar direito internacional, diz relatório dos EUA
A administração Biden foi mais dura do que nunca com Israel, ao dizer, num relatório entregue ao Congresso esta sexta-feira, que o uso de armas norte-americanas por parte de Israel, na guerra contra o Hamas que dura desde o dia 7 de outubro na Faixa de Gaza, pode ter violado o direito internacional.
Esta avaliação, a primeira do género, foi exigida pelos democratas no Congresso e surge após sete meses de ataques aéreos, combates terrestres e restrições de ajuda que custaram a vida a mais de 35 mil palestinianos, na sua maioria mulheres e crianças.
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