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Semana em África

Presidente moçambicano quebrou silêncio quanto à violência da polícia

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Em Moçambique,  o chefe de estado e comandante-chefe das forças de defesa e segurança Filipe Nyusi, ordenou o Ministério do Interior para averiguar as motivações da violência policial contra jovens que saíram a rua em Maputo para homenagear o músico Azagaia. Em Maputo, a polícia usou gás lacrimogénio e disparou balas de borrachas contra cidadãos.

Populares participam nas cerimónias funebres do ‘rapper’ e ativista Azagaia, que morreu no dia 09 de março, aos 38 anos, em Maputo, Moçambique, 14 de março de 2023. Azagaia era o nome artístico de Edson da Luz, autor de letras de intervenção que lhe valeram, entre outros, o título de “’rapper’ do povo”.
Populares participam nas cerimónias funebres do ‘rapper’ e ativista Azagaia, que morreu no dia 09 de março, aos 38 anos, em Maputo, Moçambique, 14 de março de 2023. Azagaia era o nome artístico de Edson da Luz, autor de letras de intervenção que lhe valeram, entre outros, o título de “’rapper’ do povo”. © LUSA - LUÍSA NHANTUMBO
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A repressão violenta das manifestações da semana passada em homenagem a Azagaia continua a suscitar esta semana reacções de repudio dentro e fora do país. Em resposta às acusações de abusos, o vice-comandante geral da Polícia da Republica de Moçambique (PRM), Fernando Tsucana, disse que as forças da ordem intervieram num contexto de "fortes indícios de transição de uma manifestação pacífica para violenta". 

O  presidente da Assembleia Municipal da Beira e membro do Movimento Democrático de Moçambique, Em Moçambique, Ricardo Lang, que foi detido no domingo quando estava a juntar-se à marcha de homenagem ao rapper Azagaia, nega qualquer tentativa de golpe de Estado por parte dos partidos da oposição e aponta o dedo à FRELIMO na violência policial que fez vários detidos e feridos em todo o país. 

O Instituto para a Comunicação Social da África Austral –MISA Moçambique- está preocupado com as ameaças da polícia moçambicana à independência dos órgãos de comunicação e ao direito constitucional à manifestação e insta o Ministério do Interior a pronunciar-se sobre a repressão policial.

Em Angola, os órfãos das vítimas da purga de 27 de Maio de 1977 em Angola divulgaram esta semana uma carta dirigida aos seus concidadãos comunicando que as ossadas que foram entregues como sendo dos familiares não correspondem aos respectivos ADNs. Nelson Nascimento é membro do colectivo e orfão de Joaquim Maria do Nascimento, deu conta das informações que receberam e explicou o que os levou a escrever esta carta.

A Empresa de Água e Electricidade (Emae) de São Tomé admitiu existir uma crise energética há várias semanas por falta de verbas para a importação de gasóleo e avarias de geradores. No final de uma reunião com o primeiro-ministro e alguns membros do governo, o director-geral da Emae, Hélio Lavres, considerou que "a crise energética que o país vive" actualmente "é preocupante", causando constrangimentos aos negócios.

O Governo da Guiné-Bissau rubricou um acordo para permitir que a comunidade internacional ajude a financiar as eleições legislativas de 4 de Junho. O Fundo cobre 30% do valor necessário para a realização do escrutínio.

O jornalista francês Olivier Dubois foi libertado, esta semana, na segunda feira, ao fim de 711 dias nas mãos de um grupo extremista no Mali. Olivier Dubois aterrou na terça-feira na base militar de Villacoublay, nas imediações de Paris. O francês foi recebido por alguns dos seus familiares e pelo chefe de Estado Emmanuel Macron.

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