O apuramento do que de facto aconteceu durante as presidenciais de domingo em São Tomé e Príncipe está a dar azo a uma crescente confusão. Depois de os candidatos Manuel Pinto da Costa e Maria das Neves terem pedido a anulação do escrutínio, baseando-se na alegada ocorrência de falhas graves, o Tribunal Constitucional abriu a via para a possível realização de uma segunda volta das presidenciais, após a própria Comissão Eleitoral Nacional ter reconhecido não ter tido em mãos a integralidade dos dados para dizer com toda a propriedade que o candidato Evaristo de Carvalho tinha alcançado a vitória logo à primeira volta. Em entrevista à RFI, Deodato Capela, director do CIP -Centro de Integridade Pública- que enviou observadores informais no terreno, dá a sua análise desta situação.
