Fim do paludismo é "condição essencial" para desenvolver São Tomé
Face ao ressurgimento de casos de paludismo em alguns distritos de São Tomé e Príncipe, doença que se considerava em vias de erradicação naquele país, foi reactivada a Comissão Nacional de Luta contra o Paludismo (CNLCP).
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Foi reactivada a Comissão Nacional de Luta contra o Paludismo (CNLCP) que esteve, durante mais de 10 anos inactiva. O Presidente são-tomense Evaristo Carvalho defendeu a eliminação do paludismo como "condição essencial" para o desenvolvimento do arquipélago.
"A eliminação do paludismo é sem duvida a condição essencial para o desenvolvimento nacional e constitui uma vertente importante na luta contra a pobreza", afirmou o Presidente são-tomense durante o encontro que marcou a reactivação da Comissão Nacional de Luta Contra o Paludismo.
As autoridades sanitárias decidiram reabilitar a comissão, numa altura em que a pré-eliminação da doença em São Tomé e sua eliminação na ilha do Príncipe passaram a constituir a estratégia nacional de luta contra a malária.
"São Tomé e Príncipe deve-se agora preparar para reorientar o seu programa para a pré-eliminação e eliminação cujo objectivo passa a ser o de reduzir a zero os focos de transmissão da doença e os reservatórios dos parasitas" afirmou a representante residente da Organização Mundial de Saúde (OMS), Rosa Maria Silva.
O governo são-tomense definiu como meta para a eliminação definitiva do paludismo em São Tomé e Príncipe o ano de 2025 e a Organização Mundial da Saúde (OMS) garante o seu apoio; "a OMS continuará a mobilizar assistência técnica necessária em todos os domínios para acompanhar e ajudar o país a trilhar esse novo caminho rumo a eliminação", garantiu na a representante desta entidade.
Mais informação com o nosso correspondente em São Tomé e Príncipe, Maximino Carlos.
Correspondência de São Tomé e Príncipe
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