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São Tomé e Príncipe

Tribunais continuam paralisados em São Tomé e Príncipe

Em São Tomé e Príncipe, a greve dos funcionários judiciais e do ministério público deveria chegar hoje ao fim - como tinha dado a entender o Presidente do Supremo tribunal à saída do um encontro com o primeiro-ministro.

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A bastonária da ordem dos advogados, Célia Pósser, confirma que os tribunais continuavam fechados ao início da tarde, pelas 14h00.

Há uma semana, os advogados são-tomenses lançaram um apelo para levantar a greve aquando do encontro entre o Presidente do Supremo Tribunal, Manuel Gomes Cravid, e o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, no qual abordaram, nomeadamente, as negociações com visto ao levantamento da greve que se arrasta desde o passado 8 de Março.

Na percepção da Ordem dos advogados esta greve é "muito má para a democracia, como garante do Estado de direito democrático".

A classe dos advogados é a mais penalizada com esta greve, na medida em que "não pode exercer no seu pleno a sua profissão uma vez que os tribunais estão paralisados e nem os serviços mínimos estão a ser garantidos", descreveu a bastonária da Ordem dos advogados são-tomense.

"É uma situação à qual temos de por cobro o mais brevemente possível. Em princípio seria para o fim desta semana e hoje é sexta-feira e os tribunais ainda estão em greve", descreveu Célia Pósser.

O que mais preocupa os advogados são-tomenses "é a forma com as instituições do Estado permanecem impávidos e serenos perante uma situação destes. Existem negociações que têm que ser céleres".

02:28

Bastonário da Ordem dos advogados de São Tomé e Príncipe, Célia Pósser

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