O roubo de cacau nas parcelas agrícolas em São Tomé e Príncipe tem vindo a aumentar, reflectindo na sua qualidade a nível da exportação, como confirma Manuel Vicente, Presidente da cooperativa de produção e exportação de cacau de qualidade – CECAQ - que comporta mil cento e oitenta e nove produtores .
Segundo Manuel Vicente, a polícia tem feito o seu papel, mas nem sempre os prevaricadores são punidos.
Já a CECAB - a cooperativa de produção e exportação de cacau biológico - com mais de 18 anos de existência, e que integra dois mil e duzentos produtores de cacau, os prejuízos do roubo de cacau atingem 40 por cento da produção total, segundo o seu Presidente, Aureliano Pires, para o qual as causas são diversas.
A CECAB tem largos anos de exportação de cacau para o mercado francês, cujo interlocutor tem sido um importante parceiro.
Roubo de cacau nas parcelas agrícolas está a preocupar as duas maiores cooperativas que, em conjunto, integram cerca de quatro mil produtores.
O cacau é uma das maiores fontes de receitas de São Tomé e Príncipe, e a sua qualidade no mercado internacional tem tido as melhores certificações .
Maximino Carlos, em São Tomé, para a RFI
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