Suspensa greve da justiça são-tomense
Suspensa a greve dos funcionários judiciais e do Ministério Público iniciada a 8 de Março, apesar de as suas reivindicações salatiais só virem a ser atendidas em 2018.
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Por unanimidade os funcionários judiciais e do Ministério Público de São Tomé e Príncipe decidiram suspender desde esta segunda-feira (5/06) a greve iniciada a 8 de Março, para reivindicar aumentos salariais, mas também melhores condições de trabalho e a aplicação do estatuto de carreira dos funcionários judiciais, incluindo promoções na carreira de escrituário e oficiais de justiça que tenham mais de dez anos de serviço.
Maison Torres, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais afirma que foi assinado um memorando de entendimento em três pontos com o governo, que tal como a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal de Justiça se comprometeram cumprir as reivindicações salariais dos funcionários a partir de 1 de Janeiro 2018.
Maison Torres diz-se "confiante" nas promessas do governo, pois a classe compreende que o país atravessa um período financeiramente difícil, e ressalva que a "rapidez" na busca de uma solução ao cabo de quase três meses de greve, se deve à eleição recente de Manuel Gomes Cravid para presidente do Supremo Tribunal de Justiça em substituição de José Bandeira, dado que este "não estava aberto ao diálogo" com os grevistas.
Maison Torres, presidente Sindicato dos Funcionários Judiciais
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