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Malta

UE e África debatem migrações em La Valeta

Arranca hoje aqui em La Valeta, em Malta, a cimeira de chefes de Estado e de governo União Europeia-África sobre migrações, um encontro que será representado por cerca de cinquenta países dos dois continentes. O reforço da cooperação para travar o fluxo dos migrantes, luta contra os traficantes e a aplicação de decisões tomadas quanto à recolocação de refugiados são algumas das questões que vão estar em cima da mesa.

La Valeta, capital de Malta.
La Valeta, capital de Malta. RFI/Neidy Ribeiro
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Nos próximos dois dias os chefes de Estado e de governo da União Europeia devem dar luz verde a um fundo especial destinado a financiar programas que permitam aos Estados africanos, nomeadamente as regiões do Sahel, Corno de África e Norte de África, conter a partida de africanos para a Europa.

Esta contribuição que deve rondar os mil milhões de euros equaciona investimentos em África para criar emprego para os mais jovens, apoiar a agricultura local e incitar a diáspora africana a investir no país de origem.

Para aqueles que queiram vir estudar ou trabalhar para a Europa poderá ser facilitada a entrada no velho continente. Outra questão tem a ver com a luta contra os traficantes e prevê a implementação de mecanismos que travem este fenómeno.

Reforço das Fronteiras

Os responsáveis políticos vão ainda abordar os reforços financeiros, humanos e logísticos a conceder à Agência Europeia de Controlo nas Fronteiras Externas - Frontex - para assegurar o repatriamento de todos os cidadãos que virem recusados o pedido de asilo. Está igualmente prevista a criação de centros de identificação e registo de migrantes, os conhecidos hotspots.

Os líderes europeus têm assim cerca de vinte quatro horas para convencer os líderes africanos mais atingidos pela crise migratória de que este plano é eficaz.

A cimeira de Malta termina amanhã, mas está já prevista uma reunião informal de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, também aqui em La Valeta.

RFI/Neidy Ribeiro

Em cima da mesa vai estar o plano fudiciário ou plano de emergência que assenta em cinco eixos como comenta a secretária de Estado da cooperação internacional e comunidades da Guiné-Bissau, Susi Barbosa.

01:00

Susi Barbosa comenta cinco eixos de actuação

Os dirigentes prevêm um plano no valor de 1'8 mil milhões de euros um valor quer alguns dirigentes africanos condideram irrisório para resolver os problemas dos refugiados.

Para a secretária de Estado da cooperação internacional e comunidades da Guiné-Bissau, Susi Barbosa, há pouca solidariedade entre os países e refere que esta cimera é uma tentativa de solucionar o problema europeu.

01:06

Susi Barbosa comenta dispositivo

 

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