Portugueses celebram 50 anos da revolução dos cravos
Faz hoje 50 anos que Portugal assistiu ao derrube de uma ditadura de 48 anos através de um golpe militar do Movimento dos Capitães, um dia que mudou a história do país. Com um vasto programa de celebrações, foram várias as pessoas que saíram de casa para celebrarem a liberdade alcançada há 50 anos pelos capitães de Abril.
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Milhares de pessoas na baixa de Lisboa e em outras cidades do país para assinalar os 50 anos do 25 de Abril. Uma comemoração marcada por discursos partidários que acentuaram a polarização política.
Exemplo disso, a proposta de comemoração do 25 de Novembro, defendida pela direita, ou a reparação dos custos associados ao passado colonial português, defendido por Marcelo Rebelo de Sousa há dois dias, no discurso na sessão solene na Assembleia da República. O Presidente da República disse que a dimensão da Revolução do 25 de Abril não tem comparação com qualquer outro movimento no país.
"É injusto comparar o incomparável, esquecer os custos globais daquilo que vivemos e até os custos da revolução que só existiu porque a ditadura não soube ou não quis fazer uma transição. Ao contrário da vizinha espanhola", disse o chefe de Estado português.
O Brasil já pediu acções concretas depois das palavras de Marcelo. Ao final do dia, o Presidente de Timor-Leste e dos países africanos de língua oficial Portuguesa participa numa sessão evocativa dos 50 anos do 25 de Abril.
Cerca de três dezenas de activistas guineenses concentraram-se hoje diante da Assembleia da República. Foi um protesto contra a presença do Presidente da Guiné nestas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
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