Dirigentes da Guiné-Bissau não vão a Conacri

O encontro, hoje, em Conacri, proposto aos actores políticos guineenses pelo Presidente da Guiné Conacri e mediador da CEDEAO, Alpha Condé, acabou por não acontecer. Enquanto uns se declaram dispostos a ir, outros dizem que não.    

Alpha Condé, Presidente da Guiné Conacri DR

O encontro, hoje, em Conacri, proposto aos actores políticos guineenses pelo Presidente da Guiné Conacri e mediador da CEDEAO, Alpha Condé, acabou por não acontecer. Enquanto uns se declaram dispostos a ir, outros dizem que não.
 

A proposta apresentada pelo enviado especial do mediador da CEDEAO para crise guineense ainda está a ser analisada pelos protagonistas da crise política na Guiné-Bissau. Uma coisa é certa : A viagem para Conacri - que devia acontecer hoje - já não vai ter lugar.

O Presidente Alpha Condé, mediador da crise guineense, queria voltar a juntar na mesma mesa o PAIGC, o PRS, o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, o PCD, o PND, a União para Mudança, o presidente do Parlamento, o Governo e representantes da sociedade civil, como tinha feito no mês de Outubro passado.

A ideia era juntar todos, falar abertamente, e procurar uma saída consensual para acabar com o impasse político na Guiné-Bissau, que já dura há mais de ano e meio. Uns afirmam que estão prontos para ir a
Conacri, outros dizem que não. É o caso do Partido da RenovaçãoSocial, pela voz do seu líder da bancada parlamentar, Certório Biote.

A RFI apurou que parte do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC diz-se pronta para ir à Conacri e uma outra ala do mesmo grupo ainda está a estudar se vale a pena ou não ir ao encontro.

Mussá Baldé, de Bissau para a RFI