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Líbia/Crise

Brasileiros deixam a Líbia em navio com destino à Grécia

Um navio transportando 148 brasileiros, assim como estrangeiros de várias nacionalidades, deixou neste sábado a cidade de Benghazi, no nordeste da Líbia, em direção à Grécia. O navio aguardava uma autorização para deixar o país em crise desde a última quinta-feira. A embarcação deve atracar no porto de Pireus na madrugada de domingo.

Milhares de refugiados chineses chegaram neste sábado a Malta depois de serem retirados de Benghazi.
Milhares de refugiados chineses chegaram neste sábado a Malta depois de serem retirados de Benghazi. Reuters
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Com a saída desse grupo, o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, informou que todos os brasileiros que desejavam deixar o solo líbio foram retirados do país. Apenas o pessoal diplomático, que trabalha na embaixada brasileira em Trípoli, e alguns funcionários de empresas brasileiras que preferiram ficar no país continuam na capital. Durante a semana, cinco aviões fretados por companhias brasileiras já haviam repatriado a maior parte de seus empregados.

Na última quinta-feira, a construtora Odebrecht retirou da Líbia 3.200 trabalhadores de várias nacionalidades, entre eles 107 brasileiros. Todos foram transferidos para Malta, o país europeu mais próximo da Líbia. A construtora Queiroz Galvão evacuou 130 de seus empregados por avião. Até o início da revolta popular, as empresas brasileiras mantinham na Líbia entre 500 e 600 empregados, a maioria trabalhando no setor da construção civil e na exploração de petróleo. 

O movimento de estrangeiros tentando deixar a Líbia por terra, mar e ar é intenso. A China informou que já retirou 16 mil cidadãos chineses do solo líbio, uma medida que também é adotada por outros países asiáticos como a Índia, as Filipinas e o Vietnã. Os governos europeus organizam sem trégua a retirada de seus cidadãos, temendo as consequências de uma guerra civil. 

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