EU e Turquia querem controlar fluxo migratório
O presidente Turco, Recep Tayyip Erdogan, janta esta noite em Bruxelas com os dirigentes da União Europeia para abordar o conflito sírio e a questão dos refugiados. Segundo a imprensa aleméa, um plano de acção entre a União Europeia e a Turquia vai ser implementado para limitar a chegada de refugiados à Europa.
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Ancara deve comprometer-se a bloquear a passagem dos refugiados para a Grécia e em troca deverá receber uma ajuda financeira e acolher mais dois milhões de refugiados. Para o feito serão criados mais seis novos campos para responder à forte pressão migratória que a Turquia enfrenta actualmente.
Segundo a ONU, desde o ano passado que a Turquia se tornou no país que mais refugiados acolhe em todo o mundo. Um pouco mais da metade da população síria encontrou refugio em território turco. Uma situação para a qual Ancara começa anão ter resposta. A Turquia investiu biliões de euros para receber os refugiados, sublinha um comissário europeu, dos quais 260 mil vivem em campos. De acordo com o Alto Comissariado para os Refugiados, até ao momento, apenas um terço das ajudas necessárias para o acolhimento dos sírios na Turquia foi feito.
A ajuda da Europa é bem-vinda
A escolarização das crianças é uma dos principais desafios. Actualmente algumas escolas turcas trabalham em horário duplo, reservando a parte da tarde ao acolhimento de crianças sírias. Das cerca de 640 mil crianças refugiadas 400 mil não são escolarizadas e correm o risco de cair nas mãos de redes criminosas. A ajuda financeira da União Europeia é assim bem-vinda.
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