Acesso ao principal conteúdo
Estados Unidos / Iraque

Chefe do Pentágono em visita no Iraque

O secretário de Estado americano para a Defesa, Jim Mattis, efectua hoje a sua primeira visita a Bagdade na qualidade de membro do executivo americano, uma visita cujo é desminar o terreno com o Iraque, depois do presidente americano ter publicamente criticado os seus antecessores por não terem tomado o controlo do petróleo iraquiano a seguir à queda de Saddam Hussein em 2003.

O chefe do Pentágono, Jim Mattis.
O chefe do Pentágono, Jim Mattis. REUTERS/Francois Lenoir
Publicidade

"Os Estados Unidos não foram para o Iraque para açambarcar o petróleo daquele país" declarou o antigo general que serviu no Iraque. Mattis que hoje se avista com o Primeiro-Ministro iraquiano Haidar Al Abadi tem também por objectivo dissipar as tensões resultantes da adopção do decreto anti-imigração de Trump que proibia provisoriamente a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 7 países, entre os quais o Iraque. Um texto que o chefe do governo iraquiano considerava injusto e que entretanto foi suspenso.

Interrogado sobre a nova versão do famoso decreto que deve ser conhecida nos próximos dias, Jim Mattis disse não ter conhecimento do seu conteúdo mas referiu estar "seguro de que serão tomadas medidas para permitir àqueles que, por exemplo, combateram do lado dos americanos de se deslocarem aos Estados Unidos".

Esta visita intervém também numa fase crucial da luta contra o Estado Islâmico na qual a coligação internacional chefiada pelos Estados Unidos tem participado juntamente com as tropas governamentais iraquianas. Desde ontem foi lançada uma nova fase da ofensiva para retomar completamente o controlo de Mossul no norte do país, cuja parte ocidental ainda está nas mãos do grupo Estado Islâmico. No começo da ofensiva em Outubro, calculava-se que estavam cerca de 6000 jihadistas naquela cidade. Segundo a inteligência americana, seriam agora uns 2000.

De referir ainda que hoje a Human Rights Watch denunciou exacções cometidas pelos jihadistas no norte do Iraque. De acordo com um relatório divulgado hoje por esta organização de defesa dos Direitos Humanos, esses combatentes radicais não só abusaram das mulheres Yezidis no Iraque mas violaram e torturaram igualmente mulheres sunitas.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.