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Cinema

"La La Land" e "Moonlight" Óscares da Confusão!

Os grandes vencedores dos Óscares este ano foram os filmes "La La Land" e "Moonlight", a cerimónia de entrega ontem das estatuetas tendo sido marcada por alguma confusão. Foi anunciado que "La La Land" tinha sido galardoado com o Óscar do melhor filme quando afinal esse Óscar foi para "Moonlight".

Barry Jenkins, realizador de "Moonlight", Óscar do melhor filme.
Barry Jenkins, realizador de "Moonlight", Óscar do melhor filme. REUTERS/Danny Moloshok
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Devido ao que poderá ter sido uma confusão de nomes e de envelopes, as estrelas Warren Beatty e Faye Dunaway anunciaram por engano que a comédia musical La La Land, homenagem à cidade dos sonhos que é Los Angeles, tinha alcançado o Óscar do melhor filme. Até fazia sentido para uma fita cujo autor, Damien Chazelle, obteve aos 32 anos o Óscar do melhor realizador, a protagonista do filme, outra sensação de Hollywood, Emma Stone, tendo ficado com a estatueta da melhor actriz. Só que quando o produtor de "La La Land" já tinha o Óscar na mão, chegou a correcção.

"Não era brincadeira nenhuma"... Afinal o Óscar do melhor filme foi para "Moonlight", um drama intimista sobre um jovem homossexual negro que cresce num ambiente difícil. Rodado com 1,5 milhão de Dólares, também ganhou o Óscar do melhor guião. Os actores negros Viola Davis e Mahershala Ali ficaram com os Óscares dos melhores papéis segundários feminino e masculino respectivamente, pelos seus desempenhos no filme "Moonlight" e na fita "Fences".

Outro vencedor dos Óscares foi o filme "Manchester by the sea", tragédia de um homem roído pela culpa de um drama familiar. O artista que deu vida a essa personagem, Casey Affleck, ganhou o Óscar do melhor actor e saiu um pouco da sombra do irmão, bem mais conhecido, Ben Affleck.

Para melhor filme estrangeiro, o Óscar foi para o realizador iraniano do filme "o cliente", Asghar Farradi, que recusou assistir à cerimónia em protesto contra o decreto anti-imigração de Donald Trump. Afinal Óscares sem política não seriam Óscares: muitas estrelas de cinema usaram uma fita azul ao peito, em sinal de apoio à União Americana dos Direitos Cívicos que contribuiu para a suspensão do tão polémico decreto do presidente americano.

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Relato dos Óscares

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