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Política/Iraque

Iraque:batalha de Mossul provoca destruição de mesquita

Com em pano de fundo a destruição da mesquita al-Nouri , onde Abou Bakr al-Baghadadi se tinha autoproclamado em Julho de 2014 chefe do califado do Estado Islâmico, prossegue a ofensiva das tropas iraquianas e aliados, contra o último reduto dos jiadistas em Mossul, no norte do Iraque.A coligação internacional que apoia o Iraque na sua luta contra o Daech, desmentiu a informação veículada pelo grupo jiadista, segundo a qual a mesquita construída acerca de 850 anos foi bombardeada pela aviação americana.

Minarete da mesquita de Al-Nouri de Mossul em ruínas. 22 de Junho  de 2017
Minarete da mesquita de Al-Nouri de Mossul em ruínas. 22 de Junho de 2017 Iraqi alsumaria tv channel/Handout via REUTERS
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Prossegue a ofensiva das tropas iraquianas e dos seus aliados da coligação internacional, contra o último reduto dos jiadistas do Daech, em Mossul, onde o seu chefe, Abou Bakr al-Baghadi se autoproclamara em Julho de 2014 califa de uma extensa faixa territorial entre o norte do Iraque e a Síria.

No âmbito da actual operação para desalojar o grupo Estado Islâmico de Mossul, ocorreu a destruição da mesquita Al-Nouri, onde o líder dos jiadistas reivendicou, em benefício próprio, o estatuto de califa.

O Daech imputa a destruição da mesquita à Força Aérea dos Estados Unidos. A acusação foi refutada pelos responsáveis militares iraquianos.

De acordo com o general de brigada iraquiano, Falah Fadel al-Obeidi, que participa na ofensiva de Mossul, os jiadistas do grupo Estado Islâmico provocaram a explosão da mesquita Al-Nouri, numa tentativa de ocultar as suas enormes perdas em combate e a sua futura queda.

O representante americano junto da coligação internacional, Brett McGurk corroborou a mesma tese , sublinhando que os jiadistas confrontados com a eminente derrota, emitem sinais de desespero.

A corrente operação das forças de segurança iraquianas insere-se no âmbito da ofensiva iniciada no passado domingo, contra a parte antiga da cidade de Mossul. Segundo a ONU,cerca de 100.000 civis estariam retidos como escudos humanos na zona antiga de Mossul.

Observadores afirmam , que a batalha pela reconquista da Mossul antiga está longe de ter terminado.

 

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