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Mundo

Paradise Papers ameaçam democracias

Mais de 120 políticos e líderes mundiais estão envolvidos no Paradise Papers. A investigação foi realizada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês), que divulgou anteriormente os documentos conhecidos como Panama Papers.

Wilbur Ross, ministro americano do Comércio.
Wilbur Ross, ministro americano do Comércio. REUTERS/Mary Turner
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Neste mais recente trabalho, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação analisou 13,4 milhões de ficheiros e expôs 127 líderes políticos de todo o mundo, empresários, artistas e futebolistas com sociedades em paraísos fiscais.

Entre eles, estão a rainha Isabel II de Inglaterra, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o antigo chanceler alemão Gerhard Schröder, Stephen Bronfman, angariador de fundos da campanha eleitoral do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, e os cantores Bono (U2) e Madonna, além de mais de uma dúzia de financiadores, conselheiros e membros da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump.

O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro disse esperar que as novas revelações dos chamados Paradise Papers levem os Estados-membros a redobrar os seus esforços no combate à evasão fiscal, "pois são eles que estão a perder".

O polítologo Álvaro Vasconcelos elogia o trabalho realizado pelo consórcio internacional de jornalistas e adverte para a descrença na capacidade das democracias em controlar os mais poderosos.

01:07

Politólogo Álvaro Vasconcelos

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