Acesso ao principal conteúdo
União Africana

Mauritânia assume presidência rotativa da União Africana

Mauritânia assumiu este domingo, 17 de Fevereiro, a presidência rotativa da União Africana. O Presidente Ould Cheikh El Ghazouani garantiu todos os esforços para responder aos desafios do continente.

Mauritânia assumiu este neste domingo, 17 de Fevereiro, a presidência rotativa da União Africana. O Presidente Ould Cheikh El Ghazouani garantiu todos os esforços para responder aos desafios do continente.
Mauritânia assumiu este neste domingo, 17 de Fevereiro, a presidência rotativa da União Africana. O Presidente Ould Cheikh El Ghazouani garantiu todos os esforços para responder aos desafios do continente. © UA
Publicidade

A Mauritânia foi designada para assumir os destinos da União Africana e Angola, candidata à presidência rotativa da organização pan-africana em 2025, ocupa a primeira vice-presidente, o Congo e o Gana a segunda e a terceira vice-presidência.

O Presidente Ould Cheikh El Ghazouani garantiu todos os esforços para responder aos desafios do continente nos próximos doze meses.

Na abertura desta 37a sétima cimeira dos chefes de Estado e Governo da União Africana, os líderes falaram dos conflitos globais. A guerra em Gaza foi referenciada em todos os discursos, principalmente do primeiro-ministro palestiniano que acusou Israel de estar a cometer um genocídio e pediu que se faça um boicote aos produtos produzidos nos colonatos.

Mohammad Shtayyeh agradeceu o apoio do continente africano com o povo palestiniano e agradeceu a decisão da União Africana de ter rejeitado o pedido de Israel para assistir à cimeira como Estado observador.

O primeiro-ministro palestiniano reiterou que a Palestina não pode esperar por mais 30 anos, insistindo que a única solução é a criação de dois Estados com base nas fronteiras de 1967.

A criação de dois Estados foi defendida pelo chefe de Estado brasileiro que aproveitou a palavra para condenar as acções do Hamas e a resposta desmesurada de Israel.

Lula da Silva, convidado de honra desta cimeira, falou ainda do impacto da guerra da Ucrânia no preço dos alimentos e dos fertilizantes, sublinhado que que África pode ser o celeiro do mundo e o Brasil está preparado para ajudar o continente.

O Presidente brasileiro que insistiu que não haverá estabilidade nem paz duradoura enquanto houver fome no mundo, reiterando a vontade do Brasil crescer com África.

Todavia, os desafios do continente continuam a ser muitos insistiu o Presidente da Comissão, Moussa Faki, fazendo referência aos golpes de Estado no continente, à saída do Burkina Faso, Mali e Níger da CEDEAO e à crise política do Senegal. Assuntos que vão marcar os trabalhos dos chefes de Estado na União África neste fim-de-semana.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.