Bolívia insiste para que Chile negocie acesso à Pacífico
A Bolívia que deseja ter um acesso ao Oceano Pacífico defendeu nesta segunda-feira a sua causa junto do Tribunal penal Internacional, contra o Chile que há um século nega essa possibilidade ao país vizinho, actualmente liderado por Evo Morales. País mais pobre da América latina, a Bolívia deseja resolver o diferendo que a opõe ao Chile, na mesa de negociações.
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O diferendo sobre o acesso ao mar existe desde há um século e tem prejudicado as relações entre a Bolívia e o Chile.
Ao apresentar a sua causa ao Tribunal Penal Internacional de Haia, o governo de La Paz, tenciona resolver com o seu vizinho a questão por intermédio de negociações.
Em Haia os representantes da Bolívia exortaram as autoridades de Santiago a retomar as negociações, para que os bolivianos possam dispôr de um acesso soberano ao oceano Pacífico.
Através de uma mensagem publicada nas redes sociais, o Presidente Evo Morales afirmou que a Bolívia tem a história, a justiça e o Direito do seu lado.
Segundo observadores, a presença do chefe de Estado boliviano em Haia, demonstra a importância da questão para a Bolívia.
Este último país tornou-se um enclave , depois de ter tido uma guerra de quatro anos contra o Chile em 1883.
Após ter insistido durante um século junto do governo do Chile para que fosse negociado o seu acesso ao oceano Pacífico, a Bolívia decidiu em Abril de 2013 apresentar uma queixa contra o seu vizinho.
O antigo presidente , Eduardo Rodriguez Veltze, membro da delegação boliviana que se deslocou à Haia, declarou que o seu país tinha esperado durante muito tempo, por esta data do 19 de Março de 2018.
De acordo com Veltze, o Chile sempre prometeu que poria um termo a situação de enclave, na qual se encontra a Bolívia.
O ex-Chefe de Estado boliviano, sublinhou que o estatuto de enclave, tinha consequência devastadoras para o desenvolvimento da Bolívia.
Eduardo Rodriguez Veltze concluiu que o povo da Bolívia é um povo paciente e determinado.
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