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Angola

Angola: Travado protesto de antigos militares

Pelo menos 350 pensionistas das Forças Armadas concentraram-se hoje, em Luanda, em protesto contra os atrasos nos pagamentos das pensões. A contestação acabou por ser suspensa devido à intervenção de uma delegação da polícia secreta angolana.

Luanda, capital angolana
Luanda, capital angolana REUTERS/Herculano Coroado
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Em Angola, pelo menos 350 pensionistas das Forças Armadas Angolanas (FAA) concentraram-se na sua sede, em Luanda, para marcharem contra os atrasos nos pagamentos das respectivas pensões. O protesto acabou por ser suspenso devido à intervenção de uma delegação da polícia secreta Angolana enviada pelo General Fernando Miala, chefe dos serviços de inteligência Militar.

A Associação dos Ex-Oficiais Generais, Superiores e Subalternos Reformados suspendeu os protestos depois de terem sido dadas garantias de uma audiência com Chefe da Secreta Angolana nos próximos dias.

Em declarações aos jornalistas, José Alberto Nelson, brigadeiro na reforma e Presidente da Associação dos Ex-Oficiais Generais, Superiores e Subalternos Reformados, explicou que o protesto visa denunciar "os descontos abusivos" nas pensões e exigir o pagamento dos subsídios cortados desde 2008.

O Brigadeiro na reforma explicou ainda que a suspensão da marcha surge depois de terem sido dadas garantias de uma audiência com Chefe da Secreta Angolana nos próximos dias.

José Alberto Nelson, na reforma desde 2004, sublinha que a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas deve mais de 49.000 milhões de kwanzas aos cerca de 350 associados.

Com a colaboraçao de Daniel Frederico, correspondente em Luanda.

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